domingo, 30 de março de 2008

Jogada na lama...



Quando Neilson, eu e Merinha estávamos voltando da barragem, ele resolveu parar no Parque de Vaquejada pra ver o movimento, porque não estava muito afim ainda, de voltar pra casa.

Então, depois de quase atolar lá na frente e encher o carro de lama, inclusive o Neilson (que teve até que tirar a camisa...), nós entramos no parque pra ver a vaquejada.

Não estava muito legal. Francamente, nem colocaram arquibancada desta vez. E a lama do lugar?! (Mais uma vez, ela). Tipo, deveriam ter colocado alguma coisa ali já que estavam vendo o lamaçal que se formou. Uma falta de absurdo!

Eu vi o estado da entrada daquele Parque de Vaquejada. A lama parecia brotar de todos os lados. Eu totalmente nem queria pensar na bendita hora em que teríamos de entrar na festa.

Por isso, eu meio que fiz como a Beck, no livro O Chá-de-Bebê de Beck Bloom, quando ela insiste em não pensar na hora do parto porque tem a convicção absoluta de que vão inventar uma forma indolor e prazerosa de parir uma criança.

Então, assim como ela, eu evitei pensar naquela lama toda e resolvi achar que, até a hora da festa, ela teria sumido de alguma forma, como num passe de mágica.

Mas não foi o que aconteceu... (Pelo jeito, a organização do evento pensou da mesma forma que eu).

Pior. Antes da festa, começou a chover cães e gatos e a lama que estava lá, praticamente quadruplicou.




Cara... quando a gente chegou lá, entramos em estado de choque por tipo, uns dez segundos e depois nos perguntamos:

- Como diabo é que a gente vai passar por essa lama toda?!

Vocês não tem noção! Era tipo, MUITA lama! Muito mais do que quando eu, Merinha, Jonilza e os meninos, fomos fazer trilha de moto e jogar lama em cima da gente, de propósito. E isso foi bem mais divertido.

Mas, sabe como é, né? Festa de Sábado de Aleluia, é festa de Sábado de Aleluia. Já é tradição! Assim, como comer torta de sardinha e coisa e tal. Como não havia outra festa na cidade... Era ali mesmo.

Eu devo dizer aqui que, foi bastante emocionante mergulhar uma sandália de R$ 79,00 na lama. A cada vez que eu enfiava meu pé naquela meleca, era como se mil facas entrassem no meu coração. Podem acreditar... era adrenalina pura. Ainda mais pelo fato de você saber que era a primeiríssima vez que usava a sandália em questão e que a conta do cartão de crédito nem havia chegado ainda. Então, tecnicamente, eu nem paguei a dita-cuja!




Bem, mas nós passamos a lama da entrada e encaramos com coragem a lama lá de dentro do local do show. A primeira banda já tinha começado a tocar e a gente só assistiu meia hora de apresentação. E com menos de meia hora também, a segunda banda parou de tocar porque começou a chover de novo, novamente, mais uma vez e havia uma cachoeira em cima da mesa de som. Resultado: molhou tudo e a banda ficou impossibilitada de continuar. Então... antes de duas da manhã, nós estávamos parados lá, sentindo o calor humano daquelas pessoas todas (algumas bem perfumadas, se é que vocês me entendem...) e com os pés enfiados na água até o tornozelo. É isso mesmo. Tipo, tava ótimo pra tirar a cutícula e tudo mais, de tanto que a gente ficou na água.




A Jonilza ficou bêbada (eu sei que ela vai odiar que eu escreva isso aqui, mas eu não tô nem aí, porque, enfim... ela não lê essa droga mesmo!). E quando a Jonilza fica bêbada, é meio que engraçado a forma como ela embola a língua e chama a Merinha e Merrrrrrrrrrrrrrrrrinha.

Só não é engraçada a parte em que ela tenta me jogar pra cima do... Melhor não dizer o nome dele aqui, porque ele também é um tanto quanto sensível aos meus comentários...

A Jonilza sabe que não rola mais nada entre mim e esse nosso amigo. Mas parece que ela faz isso de propósito. Eu disse pra ela que, na próxima vez, ELA é quem vai resolver o problema dele porque, beijo na boca é uma coisa que tipo, totalmente não tem mais a mínima possibilidade de existir entre nós dois.

E ele também não entende isso. Depois de várias conversas, várias explicações e até grosserias que eu disse pra ele... Francamente! Como é que uma garota me trata mal, me dá vários foras e, mesmo assim, eu ainda quero ficar com ela? Cadê o orgulho dele?? Sinceramente... Eu não entendo esses caras. Porque todos os que eu trato muito bem, me dão o bom e velho pé-na-bunda. Talvez seja melhor eu mudar de tática agora...

Bom, foi isso. Eu só estou esperando outro feriado nada normal em José de Freitas, pra não perder a forma.rsrsrs

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