terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Mundo Real




Ah... No Mundo Real a coisa é feia e complicada. Começando na hora em que você acorda. O cara ronca feito um trator e ela toma todo o lençol. Os cabelos... nem quero falar nos cabelos.

Ele deixa as coisas espalhadas pela casa porque é função da mulher sair apanhando tudo como se fosse uma babá. Ela improvisa um varal de calcinhas no box do banheiro e por isso, é obrigada a lavar as cuecas dele com aquela "freada de bicicleta" federal.

No Mundo Real, as discussões seriam meio que assim...

ELE: "Vou pedir uma pizza pra gente".

ELA: "Pizza de novo?! A gente já comeu pizza três vezes essa semana!"

ELE: "Mas eu gosto de pizza!"

ELA: "Eu sei, mas essa semana já chega, né? Pede comida japonesa!"

ELE: "Mas eu quero pizza!"

ELA: "E eu quero comida japonesa!"

ELE: "Mas eu quero pizza!"

ELA: "E eu quero comida japonesa!"

ELE: "Mas eu quero pizza..."

E até que a morte os separe... Porque só a morte, mesmo.

E na TPM...

ELA: "Luis Henrique Oliveira Machado JÚNIOR!!! Eu não pedi pra você trazer margarina do supermercado?"

ELE: "Pediu, sim. E eu trouxe".

ELA (já ficando vermelha): "Light, Luis Henrique?? Margarina light?? (como se estivesse contaminada com coliformes fecais). Você sabe que eu deteeeeeeeeeesto margarina light!!! Só porque você come essa porcaria, acha que eu sou obrigada a comer também?"

ELE: "Maria Célia, deixa de frescura! Margarina é margarina, ora!

ELA: "Frescura, Luis Henrique?! Frescura?! Você é um grosso, Luis Henrique!"

ELE: "E você é uma maluca! Quando é que vai passar essa TPM, hein? Onde já se viu discutir por causa de uma margarina... Tsc, tsc, tsc..."

ELA: "Pra onde você pensa que vai Luis Henrique? Não vai me deixar falando aqui sozinha, hein! Luis Henri..."

E quando alguém não entende direito o que o outro quis dizer...

ELE: "Olha Maria Célia, tem que falar com aquela menina, hein! Tá um problema sério! Vai pra essas festas aí, enche a cara e fica bêbada pra todo mundo ver... Tá errado, isso!!"

ELA: "Ai... É mesmo um problema. Eu não sei mais o que é que eu faço. Mas ela saiu parecida com você..."

ELE: "Tá me chamando de farrista, Maria Célia?? Que comparação grotesca!!"

ELA: "Mas eu só tô dizendo que ela parece com você, que é o pai dela! Você sempre gostou de festa. Se pudesse estava em uma todo dia. Ela também gosta de dançar, se divertir..."

ELE: "Olha, não tem nada a ver o que você tá dizendo! São situações totalmente diferentes! Você tem mania de fazer esses comentários fora de hora, viu!"

ELA: "Mas o que é que tem demais eu dizer que a sua filha saiu parecida com você??"

ELE: "Você fica distorcendo as coisas!"

ELA: "Mas quem está distorcendo as coisas é você, Luis Henrique!"

E até que a morte os separe... De novo!
Parece que chega um ponto em que o prazer de um é atormentar a vida do outro. Deve ser a hora em que a vida não tem mais sentido ou algo assim... E eu gostaria de saber porque é que duas pessoas que se amavam e resolveram se casar (porque se amavam) passam a não se suportar mais e convivem juntos mesmo assim.

O cara acha que a obrigação dele é só colocar a comida na mesa. A mulher tem que trabalhar fora de casa, sair apanhando as coisas que ele deixa espalhadas, lavar as cuecas e cuidar das crianças. No máximo ele sabe quantos filhos tem. Ele só vai até aí nessa parte referente a números. Só saber disso já basta. Por que ele vai se incomodar, tipo, com idade e série que eles fazem na escola?

ELE: "Maria Célia, como é que você deixa esse menino ficar reprovado?? Você acha bonito, isso?? Seu filho nem consegue passar de ano, Maria Célia!!" (porque nessas horas... as mulheres fizeram os filhos com o travesseiro). Tanto que eu trabalho pra dar tudo que vocês precisam e ainda tenho que agüentar isso?!"

E pobre dos filhos...

ELE: "E aí, Marcelão!! Como é que vai, rapaz? Deixa eu te apresentar aqui meu garotão!! Luis Henrique Neto!"

AMIGO DELE: "Nossa, garotão mesmo, hein Luis!! Tá fazendo que ano, já?"

ELE: "Ah... Anh... (olha assim meio de lado pro filho como se pedisse socorro e o garoto olha assim meio de lado pra ele como se pensasse o quanto ele merece)".

FILHO DELE (já tendo se divertido bastante com a cara de idiota do pai, fala com aquela cara de quem já acha aquilo um caso perdido): "Eu tô na sexta série... PAI".

É claro que, em troca disso, ela também não deixa a vida dele nenhum pouco fácil. E faz questão que ele vá pro jantar na casa da mãe dela, jogar dominó com o tio Armando de 72 anos, enquanto ele conta as histórias de quando trabalhava numa fábrica de tijolos. Tudo isso, depois que ele passou um dia de cão no escritório. Ora, se ele não facilita a vida dela... por que ela vai fazer isso por ele?

E cadê o amor, meu Deus?? Tá certo que o padre disse: "Até que a morte os separe" mas, ele tava falando de morte natural. Não era pra ver quem mata o outro primeiro. Por isso, cada vez mais eu me convenço de que casamento não é uma coisa muito boa...

O pior é que, todos os caras com quem eu me envolvo, me dizem a mesma coisa: eu sou pra casar. Daí o porquê de a maioria deles (principalmente os que eu resolvo corresponder) não querer nada sério comigo. Provavelmente, eles acham que eu tenho o objetivo de arrastá-los para o altar na primeira oportunidade. E como eles estão enganados...

Mas passa pela cabeça deles me perguntar se eu quero mesmo isso? Nããããããão. Eles preferem tirar conclusões precipitadas, simplesmente, porque eu pareço ser uma menina-pra-casar. Ora, se eles não querem isso... por que diabos eu vou querer também? Sinceramente, tem hora que homem... vou te contar!

Um deles, em especial, ficou quatro anos comigo. Quatro anos só ficando porque, era com as outras (curicas) que ele namorava sério. Certa vez, ele chegou a me dizer que a gente ainda ia casar. Que nós íamos conhecer outras pessoas, namorar outras pessoas e um dia, quando a gente dissesse: "Agora chega!", a gente casava.

O que me leva à seguinte pergunta: por que ele acha que eu vou casar justamente com ele? Ora, eu totalmente sei o que ele espera de uma esposa e, toda vez que eu penso em mim, casada com ele, me vem sempre a mesma imagem na cabeça: eu o tempo todo na cozinha, descalça e grávida. E tipo, fala sério! O meu curso superior não me deu essa habilitação.

Eu acho, na verdade, que o ponto é exatamente este. Eu não fui educada pra casar. Nunca. Mamãe nunca me ensinou nada com o intuito de que eu fosse uma boa esposa. O que não me impediu de aprender todas essas coisas que as donas de casa (de antigamente) sabem fazer. Eu sei cozinhar, bordar, costurar... Mas ela nunca me forçou a aprender isso. Ela sempre quis que as filhas estudassem e fossem independentes. Meu pai também concorda.

É por isso que eu acho que eles me apoiarão, se eu chegar a ser mesmo mãe solteira. Minha mãe, por achar que marido é um objeto desnecessário. E meu pai... bem, por gostar que eu fique longe de homens.

Então, é isso aí, pessoas! Casamento não é mesmo pra mim. Mas continuo achando lindo e dou apoio pra quem resolver brincar de casar (afinal, é o que as pessoas estão fazendo hoje). E felizes daqueles que conseguem viver no Mundo Ideal e não no Mundo Real...

Casa... o quê???




Eu já disse em alguns posts abaixo que, decidi ser mãe solteira. Um dos motivos, é que eu quero evitar que meu filho tenha que fazer terapia antes dos dez anos de idade. Porque, a vida conjugal de alguns pais, acaba fazendo isso.

Na verdade, eu nunca pensei em me casar. E não me perguntem por quê. Isso eu também não sei responder. Fosse agora, eu diria: "Ah! Eu tenho trauma de casamento porque eu já sou grandinha o bastante pra entender como é que funciona a coisa. Além disso, fala sério, eu convivo com duas pessoas casadas (que às vezes querem se matar) lá em casa".

Porém, isso é uma coisa que vem desde a minha infância. Sério! Quando eu era pequena, a maior parte do tempo eu e minha irmã brincávamos sozinhas. Se a gente ia brincar de casinha, como éramos duas meninas, eu era a mãe (tem que ter uma certa hierarquia e eu nasci primeiro) e ela era a filha. Não tinha pai porque não havia nenhum menino. Isso já estava óbvio. Mas eu fazia questão de dizer: "Larissa, não tem pai porque ele morreu". Isso mesmo. Eu preferia ser viúva a ser casada. E se tiver algum psicólogo lendo isso aqui me diga, pelo amor de Deus, porque diabos eu fazia isso. E meus pais só estavam com uns cinco anos de casados e as coisas ainda eram flores. Então eu não tinha exemplo de casamento psicopata e, se tinha, eu não sabia, porque era só uma criança e não queria outra coisa além de comer, dormir e brincar.

Com o passar do tempo, conforme eu fui crescendo, as coisas foram piorando. Eu comecei a ter pesadelos terríveis com esse negócio de casamento.

Estava eu linda, vestida de noiva, pronta para entrar na igreja e com aquela mesma angústia que a gente sente quando sonha que está caindo de um lugar muito alto.

Nos sonhos (ou pesadelos, né?) eu sempre sou uma noiva querendo fugir. Eu acho até que aquele filme Noiva Em Fuga, foi inspirado em mim e eles nem sabem. É uma aflição interminável, o que eu sinto. Detesto ter esses sonhos.

Eu já sonhei que me casava com um homem velho (quase com o pé na cova), também já sonhei que meu pai me obrigava a casar com um "cabôco" do interior, vestido com aquela roupa de domingo e faltando dois dentes na frente (e claro que nesse eu fugi e me atirei dentro de um açude) e até já quase me casei com um indivíduo que, tava na cara de todo mundo, era assumidamente gay.

Esses sonhos me perseguem até hoje. E eu não tenho idéia de quando (e se) isso vai acabar.
O que eu sei é que, casamento é um troço muito complicado. Quer dizer, você tem que dividir o mesmo teto (e o mesmo quarto, o mesmo banheiro, às vezes o mesmo carro e até a escova de dentes, sem esquecer da melhor parte: as contas), com uma pessoa que não é seu parente, portanto, não te dá obrigação de aturar todos os defeitos terríveis daquela pessoa. Tipo, como a gente tem com os irmãos e com os pais.

Os pequenos problemas do dia-a-dia, se tornam motivos para uma terceira guerra mundial e, há mal entendidos que não deveriam existir mas que, são inevitáveis quando um dos dois tá, tipo, de TPM e coisa e tal.

E eu não sei porque, com o passar do tempo, os casais vão adquirindo uma intimidade absurda e totalmente desnecessária. Argh!

Quero deixar bem claro aqui que, não sou a do contra, quando o assunto é casamento. Nem abro a boca pra dizer que NUNCA vou me casar. Eu acho casamento uma coisa bonita e, se um dia eu entrar nessa, vou levar esse troço a sério mesmo. Eu até guardo secretamente (agora nem é mais tão secretamente assim), um caderninho com idéias para a festa do meu casamento. Porque, ora, a gente tem que estar preparada pra tudo!

O negócio é que eu não me deixo iludir por essa história de que eu vou encontrar um cara legal (hoje em dia, só isso já tá valendo) e que nós vamos nos apaixonar e ter filhos lindos, sermos muito felizes e morrer velhinhos, um do lado do outro.

Tá certo que há casos que são (e foram) assim. Mas casamento é pra pessoas corajosas e... eu ainda não tô com essa coragem toda, não. Não estou preparada (e nem sei quando vou estar) para me aventurar nessa montanha-russa. Até porque... eu totalmente não gosto de montanhas-russas.

Porque, pra mim, no Mundo Ideal, o casamento seria assim...

Você acorda linda, com o hálito fresco e os cabelos em ordem (ainda mais se o cabelo for temperamental como o meu). O casal divide as tarefas domésticas e ele lava suas próprias cuecas. Tipo assim, se eu lavo as minhas calcinhas, por que ele não lava as cuecas dele?

Há sempre um acordo quanto a organização da casa: eu não penduro minha calcinha (de novo as peças íntimas...) no box do banheiro, até porque eu também acho isso um horror e ele não deixa a toalha molhada em cima da cama ou... caída no chão ou... pendurada na cadeira da sala ou... seja lá onde for que ele coloque a droga da toalha!

No Mundo Ideal, as discussões seriam meio que assim...

ELE: "Amor, vou pedir uma pizza pra gente".

ELA: "Ah, meu bem, pizza de novo?! A gente já comeu pizza três vezes essa semana".

ELE: "Mas eu gosto de pizza".

ELA: "Eu sei, eu também gosto. Mas essa semana já chega, né? Pede comida japonesa!"

ELE: "Mas eu quero pizza!"

ELA: "E eu quero comida japonesa!"

E quando parece que a coisa vai pegar...

ELE: "Pizza pra mim, sushi pra você.

ELA: "Tá bom".

Simples assim. O negócio é cada um pensar no outro e não cada um pensar em si mesmo.

Ele entende a TPM...

ELA: "Luis Henrique Oliveira Machado JÚNIOR!!! Eu não pedi pra você trazer margarina do supermercado??"

ELE: "Pediu, sim. E eu trouxe".

ELA (já ficando vermelha): "Light, Luis Henrique?? Margarina light?? (como se estivesse contaminada por coliformes fecais) Você sabe que eu deteeeeeeesto margarina light!!! Só porque você come essa porcaria, acha que eu sou obrigada a comer também??"

ELE (com toda a paciência do mundo): "Claro que não... por isso eu trouxe margarina comum pra você".

ELA: "Eu não tô vendo margarina comum aqui, Luis Henrique!!!!"

ELE: "Tá aqui, meu amor. Embaixo do pacote de feijão".

ELA (prendendo a respiração e estreitando os olhos): "Mas é claro!! Você sempre dificulta as coisas, Luis Henrique!!! SEMPRE!!!"

ELE (estendendo os braços): "Ô, amorzinho.... É TPM, né? Dá aqui um abraço".

ELA: "Passou... (suspiro)".

Em troca, ela não faria questão que ele fosse jantar na casa da mãe dela e jogar dominó com o tio Armando de 72 anos, enquanto ele contava sobre os anos em que trabalhou numa fábrica de tijolos, tudo isso no dia em que o escritório tava uma zona porque a secretária ficou doente e a substituta fazia intervalo pro café a cada meia hora (e ele teve a impressão que no último deles, ela estava no banheiro pintando as unhas...).

Ele seria um pai carinhoso e atencioso. E ajudaria fazendo a sua parte na criação dos filhos. Eles resolveriam tudo na base da conversa, sempre pesando bem todos os lados. Cada um também teria seu momento de individualidade, pra não esculhambar de vez o negócio. Tipo, o futebol com os amigos e o chá com as amigas.

Duas pessoas centradas, adultas, agindo como tal, sem fazer da vida de ninguém o inferno em cima da terra. Pra mim, seria mais ou menos assim, esse tal de casamento. E toda a energia extra que se economiza com a inexistência de brigas e discussões idiotas, deveria ser aproveitada para algo mais produtivo, tipo, a cura do câncer ou coisa assim.

Eu tenho ou não tenho razão???



segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

QUANDO A FACULDADE TERMINA, OS SINAIS DE QUE VOCÊ NÃO ESTÁ MAIS NA FACULDADE ACONTECEM QUANDO:




  1. Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo;


  2. Há mais comida do que cerveja, na sua geladeira;


  3. 6:00 h da manha é quando você acorda, e não quando vai dormir;


  4. Você escuta sua música preferida num elevador;


  5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo;


  6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem;


  7. Suas férias caem de 130 pra 15 dias por ano;


  8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimentas;


  9. É você que chama a polícia porque a molecada do vizinho não sabe como baixar o som;


  10. Você não sabe mais que horas os autolanches fecham;


  11. Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas;


  12. Você não tira mais aquele cochilo do meio dia às 6 da tarde, durante a semana;


  13. Você vai à farmácia comprar remédio para dor de cabeça e antiácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez;


  14. Você come as comidas do café da manhã, na hora do café da manhã;


  15. Em mais de 90% do tempo em que você passa na frente de um computador, você está trabalhando de verdade;


  16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair, pra economizar dinheiro antes da noitada;


  17. E o mais importante... Você não tem tempo nem de ler este texto e aproveitar pra passar pros seus velhos amigos, para que eles se lembrem que também estão velhos e os bons tempos da faculdade já eram...

COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ENTRAR NA FACULDADE:




  1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela;


  2. Você vai mudar completamente e nem vai notar;


  3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes;


  4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas;


  5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique pra faculdade;


  6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente;


  7. Se você era inteligente no colégio... azar o seu!;


  8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;


  9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova;


  10. Você pode saber nada da matéria e tirar dez na prova;


  11. A sua casa é um ótimo lugar pra se visitar;


  12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas;


  13. Se você nunca bebeu, vai beber;


  14. Se você nunca fumou, vai fumar;


  15. Se você nunca transou, vai transar;


  16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade;


  17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram pra você não se meter com elas;


  18. Psicologia é, na verdade, biologia;


  19. Biologia é, na verdade, química;


  20. Química é, na verdade, física;


  21. Física é, na verdade, matemática;


  22. Ou seja, que mesmo depois de estudar anos, você não vai saber de nada;


  23. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer;


  24. Que você sempre vai prometer que no próximo semestre você vai estudar mais, vai festar menos, mas que sempre acontecerá o contrário;


  25. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá;


  26. Não verá a hora de terminar a faculdade;


  27. E quando terminar perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

Manual da mulher resolvida


Eu encontrei isso na internet e resolvi colocar aqui pra ajudar as minhas amigas (e a mim também, claro). Abaixo estão coisas que a gente deve e não deve fazer. É o manual da mulher resolvida, comentado por Lanussa Ferreira (a Doida da Lua).


1) Se ele se interessou, ele liga! É isso mesmo, quando o cara quer, não tem projeto importante, morte da tia ou trânsito maluco que o impeça de te convidar pra sair.
Isso é bem verdade mesmo. A gente não precisa ficar ligando não. Só é ruim quando você viaja pra cidade onde ele mora e e ele liga dizendo que queria te fazer uma surpresa e foi até a SUA cidade pra te levar ao cinema. E quando você passa a semana toda esperando ele te chamar pra sair e ele liga no dia em que você está na casa da sua prima e não pode ir embora porque tem que dar apoio moral pra pobrezinha, que resolveu contar pros pais que tá grávida do namorado. Putz! Pode acreditar... isso já aconteceu comigo.

2) Passou uma semana sem ouvir notícias dele? Esquece, parte para outra!Ligar para saber se está tudo bem, nem pensar! Homem que está perdido merece ser encontrado morto no apartamento, e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça…
Também concordo com isso. Eu já deu uma de ligar pra saber notícias, mas criei vergonha na cara e parei de fazer isso quando, lá no fundo, eu ouvi a voz dele pedindo pro irmão dizer que ele não tava. Aí o menino voltou com a aquela desculpa muito mal feita: "Anh... É que ele saiu e eu não tinha visto." Tipo, fala sério!

3) Vocês saíram e ele não ligou mais. Foi porque você deu? Ou foi porque você não deu? Na verdade, pouco importa. Se o que ele estava a fim era de sexo, e rolou, ótimo! Sexo é que nem pizza: bom-até-quando-é-ruim. Mas se você não deu, ele provavelmente não te procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho. Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não! Duas lições: dar uma de difícil depois de uma certa idade já era! RIDÍCULO é fazer tipinho! E além do mais você vai se arrepender de ter dado e de não ter dado…
Isso é muito verdade. Se você demora muito tempo pra dar... depois acaba tendo bastante dificuldade pra resolver o problema (que você vai ganhar se não der mais cedo). Não tô dizendo pra sair dando por aí mas, pra ter menos frescura com esse tipo de situação. Esse conselho só não vale pra mim, porque eu faço parte do grupo que demora pra dar e agora eu tenho um problema (kkkkkkkkkk). Por que esse manual não caiu nas minhas mãos antes??????

4) Homens Comprometidos: diga não! A relação dele está em crise, péssima, só falta oficializar o fim? Ótimo! Se ele quiser continuar infeliz, dane-se! Senão, ele termina de uma vez e depois te procura, combinado?
Cara... eu quase sempre caio nessa conversa-pra-boi-dormir. Eu sou mesmo uma imbecil. Mas eu tô aprendendo, eu juro! Tô ficando esperta, rapaz! rsrsrs

5) Ouviu aquela clássica: “Você é boa demais pra mim…” Acredite, amiga! É mesmo! Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!
Puta que pariu!! Essa é fo-dás-ti-ca... Eu já ouvi um monte de versões pra essa frase aí. O que me deixa desesperada, porque eles ficam dizendo que eu sou perfeita e coisa e tal e que eu sou demais pra eles, que eles é que tem defeitos e não me merecem... Ora, porra!! Se eu sou essa perfeição toda POR QUE É QUE EU TÔ ENCALHADA, DROGA????

6) NÃO TENTE…Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.
Cooooooooooooooom certeza!!! E nem ligue quando suas amigas e primas ficam tentando te jogar praga, dizendo: "Olha que um dia tu te arrepende e ele não vai te querer mais..." Ai, como eu detesto isso!! Eu não sou moleca e nem gosto de brincar com o sentimento de ninguém. E sou adulta o bastante pra sofrer as conseqüências das minhas escolhas. Se eu disse NÃO hoje, não adianta eu ficar chorando amanhã. Por isso... NÃO ATENTEM MEU JUÍZO QUERENDO QUE EU NAMORE QUEM EU NÃO QUERO!!!!

7) TRAIÇÃO?! Não continue com um cara que te chifrou se você não agüentar a onda de ser traída de novo. E olho vivo se ele já foi infiel com outras. A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente… ESQUEÇA! Nunca é! E atenção! A “fila anda”!
Concordo plenamente. Principalmente na parte do não-agüentar-ser-traída-de-novo. Eu (e essa é a MINHA opinião) penso da seguinte forma: "O que os olhos não vêem, o coração não sente". Se eu não der de cara com o bonitão atracado com uma curica qualquer aí da vida, por mim... nem faz diferença. E isso não é papo de "corna consciente", não. Eu só não vou é contribuir pra que os cabelos brancos tomem conta da minha linda cabecinha. Até porque... nos dias de hoje tem aquela desculpa dos "direitos iguais". rsrsrs

PARA REFLETIR...

Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado.

Estamos vivendo numa época em que "homem dando sopa" é apenas um homem dando alimento aos pobres.

Mais vale uma cara feio com você do que dois lindos se beijando.

Se todo homem é igual, por que a gente escolhe tanto??? Porque a esperança é a última que morre...


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A meleca do orkut


Eu tenho orkut há quase dois anos. Ainda sou praticamente uma novata naquele troço que, às vezes, eu me pergunto pra que serve. Afinal, você cataloga os seus amigos e os guarda numa caixinha do lado esquerdo da tela do seu computador. A fotos deles ficam lá pra você lembrar que eles existem. Mas a verdade é que eles estão ali mesmo só pro outros saberem quantos amigos você tem e o quanto você é popular, porque você quase nunca se comunica com metade daquelas pessoas.

Bem, isso só vale pra mim e uns poucos que levam ao pé-da-letra, a palavra amigo. Porque tem gente que sai adicionando os amigos dos irmãos (com quem troca umas poucas palavras de vez enquando), o vizinho do final da rua (mesmo que quase não o veja), o amigo-do-primo-do-vizinho (porque a pessoa ouviu falar da outra e a outra ouviu falar da pessoa). Mora no mesmo bairro? Adiciona. Estuda no mesmo prédio da universidade? No mesmo campus? Na mesma zona da cidade? Adiciona.

Outro dia eu abri meu orkut e tinha um convite de um cara que eu nunca vi mais gordo, pedindo pra aceitá-lo como amigo. Então eu, movida pela curiosidade (peraí, eu sou mulher, né?), deixei um recado no orkut dele, perguntando de onde ele me conhecia. Eu fiz essa pergunta porque havia duas pessoas nos nossos amigos em comum e uma delas era esposa do meu primo. Ele me deixou outro recado pedindo pra adicioná-lo no msn a fim de me explicar melhor. E foi o que eu fiz.

Calma... Você deve estar pensando agora: "Cara, que menina burra! Isso aí é só estratégia dele pra conseguir o msn dela!" É claro que eu sabia disso. Só que, pensando nesse tipo de situação é que os caras lá que inventaram o msn, colocaram a opção BLOQUEAR. O que seria de mim se não fosse esse botãozinho (rsrsrs).

Bem, o fato é que, um dia nós nos encontramos no messenger e eu perguntei de onde ele me conhecia. Eu já tinha meio que uma idéia na minha cabeça porque, nós tinhamos dois amigos em comum e eles eram lá de José de Freitas, onde moram os meus avós e todos os parente que eu tenho e pra onde eu vou em alguns fins de semana e feriados. Putz! Mas eu nunca que esperava a resposta que ele me deu:

EU: "Então! Tu me conhece de onde?"

ELE: "vi vc no shop e depois te vi no orkut"

EU: "Me viu no shopping?"

ELE: "é no tere shopi" (ele quis dizer: no Teresina Shopping)

Puta que pariu!! O cara me viu por alguns minutos, passando no shopping (porque eu lembro que não fiquei nem meia hora lá) e achou que isso era uma justificativa bastante interessante pra me adicionar no orkut.

Eu sei, eu sei... Aquilo ali também serve pra isso. Conhecer novas pessoas. Mas o cara só me viu no shopping e me adicionou! Se eu for fazer isso com todas as pessoas que eu vejo na rua, eu vou dar um tiute naquilo. Até porque, aqui em Teresina isso é relativamente fácil já que sempre tem um amigo-do-primo-do-vizinho que sabe quem é você, então praticamente todo mundo se conhece.

Mas, me valendo do fato de que você pode fazer novos amigos, eu resolvi conversar um pouco mais com ele, pra ter mais certeza se ele ia ou não, pro porão dos bloqueados. E me arrependi quase que no mesmo instante. Porque o cara escreve ruim que só a gota serena.

Tá certo que é normal na internet (não deveria, mas é). Porém, errar a ortografia em uma ou outra palavra, ainda vai. Agora, mudar tanto a estrutura de uma palavra a ponto de você não saber o que o cara tá querendo te dizer, aí já é "demassssss". E o pior é quando você realmente descobre. "Arizia" pura e simples. O cara não sabe escrever o próprio idioma (ou está tentando inventar um idioma próprio) e ainda por cima fica conversando "miolo de pote".

É, essa não deu. Então ele foi vagar pelo mundo obscuro dos chatos bloqueados.

Claro que, mesmo com tudo isso, eu não quis parecer insensível, então deixei ele lá no meu orkut. A foto dele vai ficar lá por um tempo, até ele me esquecer um pouco e perceber que eu não faço mais parte dos amigos dele.

O orkut tem mesmo dessas coisas. Eu me pergunto todos os dias o porquê de eu não conseguir me livrar daquilo. Deve ser algum tipo de hipnose que eles fazem com a gente.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Quando os pais se tornam crianças...


Já decidi. Vou ser mãe solteira. Definitivamente, vou ser mãe solteira. Porque, tipo, eu quero evitar que o meu filho tenha todos os problemas psicológicos que eu tenho por ter os meus pais morando juntos. E que eu tenho certeza, um monte de gente tem, por morar com o pai e a mãe, debaixo do mesmo teto.

Eu sei que, no meio de nós, pessoas-com-sérios-problemas-psicológicos-causados-pelos-pais, existem pessoas que foram abençoadas com pais normais e agindo de acordo com a idade que tem.

Sim, porque, depois que eu cresci, meus pais resolveram ser "as crianças" da casa. Putz! E eu devo dizer... nem tava preparada pra ser mãe, ainda por cima dos meus pais!!! Porque de repente, eles resolveram discutir por coisas bobas e ignorar a solução óbvia pra outros tantos problemas que eles inventaram, porque talvez estivessem absurdamente entediados e não encontraram outra coisa mais construtiva pra fazer.

O pior disso tudo é que nós, os filhos, não podemos dizer nada. Eles têm a desculpa de que são "cronologicamente" mais velhos. E mesmo fazendo todas as besteiras que fazem... eles nasceram primeiro e alguém (que eu gostaria de mandar pro inferno agora) decidiu que quem nasce primeiro... tem o poder!!

E eu posso dizer com toda certeza, essa confusão toda que acontece é porque eles moram juntos. Porque você divide a casa, as contas, os filhos (se bem que filhos estão incluídos no pacote das contas), e cada coisinha pequena se transforma num motivo pra atormentar um ao outro e fazer terrorismo psicológico com os filhos durante o intervalo. Eles querem que você deixe claro de que lado você está, por mais absurdo que isso possa ser. É um saco, isso.

Por isso, vou ser mãe solteira. E eu tenho como exemplo disso uma grande amiga minha. Não, ela não é mãe solteira. Ela é FILHA de mãe solteira. E a vida dela transcorreu sem os maiores problemas que a vida conjugal dos pais trás aos filhos.

A mãe dela nunca se casou na vida, no máximo, morou junto. Quando ela cansa de ser "casada", pede gentilmente que o cara se retire, quando ela quer ser "casada" de novo, ele volta. É claro que, como ela quis manter sua sanidade mental e a da sua filha, um único cara foi morar com elas até hoje. É um casamento-entre-aspas de muitos anos e ele também concorda com essas férias que eles têm de vez enquando.

O pai da minha amiga, não fica pentelhando ela e nem se junta com a mãe dela pra eles fazerem isso juntos. Eles não inventam problemas pra atormentar a alma da filha deles. Por que não moram na mesma casa e não têm motivo NENHUM pra brigar por qualquer coisa que seja. Como o cara que mora lá não é o pai dela e nem é casado de verdade com a mãe dela, facilita ainda mais as coisas. Como se o ato de você assinar um papel e prometer fidelidade eterna diante de um padre causasse um troço no cérebro dos casados, fazendo com que ficassem meio malucos. E depois, ele inventam de ter filhos pra jogar essa maluquice toda pra cima deles. Pobrezinhos... (dos filhos).

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lar Maria João de Deus


A idéia veio de repente na minha cabeça. Talvez por ser um assunto que sempre me chamou atenção. O meu trabalho de conclusão de curso (que já havia dado errado uma vez) seria sobre adoção de crianças e sobre a vida delas nesses abrigos para onde são mandadas.


Então seguimos um roteiro... Primeiro indo ao Conselho Tutelar e em seguida ao Juizado da Infância e da Juventude, para só depois chegarmos ao Lar Maria João de Deus.


Ao lado da igreja da Vila Operária é onde moram várias crianças que estão esperando pela adoção. É um lugar simpático, alegre, colorido e com o som característico de onde sempre tem crianças. Eu e o meu colega Irno, fomos conhecer o lugar para ouvirmos alguns casos de adoção.


O que mais chama a atenção é o modo como as crianças recepcionam os visitantes: de forma bem calorosa e afetuosa. Elas chegam e te abraçam sem nem te conhecerem. Eu estava lá com a minha mãe e de repente veio um monte delas correndo pra recepção. Era uma turminha que devia ter uns dois anos. Umas coisinhas fofas e pequenas que me faziam pensar: "Poxa... por que elas ainda estão aqui?"

Porque grande parte dos candidatos a pais adotivos continuam idealizando uma criança de pele clara, bonita e com até dois anos de idade. Crianças que preenchem esse perfil têm mais chances de ser adotada. O que acaba se chocando com a realidade do nosso país. Não somos feitos apenas de brancos, olhos claros e traços delicados. Esse tipo de comportamento por parte dos "pais" é de se estranhar em um país como o nosso, onde a miscigenação racial é tão grande.

Temos que mudar a história dessas crianças. Elas merecem isso.




Adote essa idéia


Ter uma casa com um pai dedicado, uma mãe amorosa e irmãos carinhosos é, sem dúvida, o sonho de muitas crianças e adolescentes brasileiros que, atualmente, vivem em abrigos à espera de alguém que as adote.

Uma realidade triste e que, não é um problema de responsabilidade apenas do poder público, mas também da família, da comunidade e da sociedade em geral, como diz o Art. 4, do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Brasil possui cerca de 80 mil crianças vivendo em abrigos, segundo dados da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros. Esse número contrasta com a fila de espera para adoção, pois há uma grande quantidade de pessoas que estão esperando uma criança, ao mesmo tempo em que há centenas de milhares de crianças esperando por pais adotivos.

Conforme o Art. 19, da Lei número 8069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família natural e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. E por melhor que elas sejam cuidadas nos abrigos, não é como estar em casa com os pais, sejam eles biológicos ou adotivos.

É preciso que as pessoas saibam que há crianças nesses abrigos, apenas esperando que alguém veja que elas podem dar amor, carinho e alegria. Não importa que essas crianças já sejam crescidas, saibam falar, andar e comer sozinhas. Se elas já sabem fazer isso, não quer dizer que elas saibam tudo. E, para que aprendam ainda mais, elas precisam de uma pessoa que as oriente e lhes mostre os caminhos da vida.

Introdução do livro "Tudo o amor transforma", de Lanussa Ferreira e Irno Mendes.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Ano Novoooooooooooo!!!




E que venham as alterações de 2008!!!!!

Balanço 2007


Intensidade. Foi um ano intenso. Tudo o que eu senti, foi muito. Alegria, tristeza, dor, felicidade... tanta coisa. Um ano que começou com férias inesquecíveis. As melhores que eu já tive. Os amigos, a agitação, as aventuras... E um dia especial que reuniu tudo isso mais, trilha de moto, lama até a alma, cachoeira, chuva e a beleza estonteante da lua depois de um eclipse. Quero guardar na memória pra sempre.

E depois das férias é que o ano começa, não é mesmo? E eu não tinha idéia do que iria acontecer. Por isso, tudo começou com os questionamentos.
Em 2007, resolvi tirar as dúvidas do mundo. Mas onde encontrar tantas respostas? Mania de querer explicação pra tudo... De onde viemos? Pra onde vamos? O que é a felicidade, afinal? Eu mereço ser feliz? Putz! Questionar a felicidade que se sente? Sou doida mesmo. Um conselho que eu dou: , galera! NUNCA. FAÇAM. ISSO. É só pra quem não tem juízo mesmo (rsrsrs).

E foi por isso que senti necessidade de cuidar de mim, da minha alma e do meu espírito. Mas, ops! “Havia uma pedra no meio do caminho”. Alguém me pediu ajuda e eu, com essa mania de querer ser Madre Teresa, pensei cá com meus botões: “Tem nada não eu me deixar um pouquinho de lado pra ajudar outra pessoa. É por uma boa causa”. Tão errado, isso... Foi uma lição que aprendi dolorosamente. Quando o seu espírito PEDE, GRITA : “Ei! Olha aqui pra mim! Eu não estou bem!” É melhor você ouvir. E não tem nada ser um pouco egoísta e pensar só em você. Afinal... se você não estiver bem, não vai poder ajudar ninguém.

Foi o que tentaram me dizer, mas eu não dei ouvidos. Quando os meus amigos verdadeiros me diziam para tomar cuidado e me alertavam sobre o caráter podre de algumas pessoas, eu achava que era só infelicidade. “Você já fez alguém feliz?” A hesitação na resposta, já é uma resposta. Quando nós fazemos as pessoas ao nosso redor infelizes, nós somos infelizes também. E eu me recusava a admitir que não podia fazer nada por essa pessoa. Não sozinha. Ela tinha que querer e lutar por isso.

Mas não era assim que ela pensava. Ao invés disso, procurou na lista telefônica o número do disck-felicidade... “Alô! Me vê aí o pacote mais caro! Eu pago! Em dinheiro vivo! E não demora não que eu com pressa!”. Não é assim que acontece. Não é essa a receita e nem receita tem. Você tem que sentir seu coração pulsando, fechar os olhos e ir no seu ritmo. Final de tudo: me senti um fracasso, uma amiga incompetente. Não consegui.

E quando eu nem tinha assimilado tudo isso, me veio a notícia: Luis Júnior virou anjo. Um amigo de tantos anos, que eu deixei em um dia tão especial da sua vida, um dia em que ele me queria por perto, pra estar com uma pessoa que, nem de longe, sabe o que é amizade verdadeira. A última vez que eu o veria e eu deixei passar, por acreditar que as pessoas não podem ser tão cruéis.

Aquilo doeu tanto. Troquei o verdadeiro pelo falso e não tive como evitar a culpa e a vergonha...

Júnior, eu sei que você vai me perdoar porque sempre me achou bobona e avoada e não muito esperta. E como você SEMPRE achava que estava com a razão, eu te dou razão, pela primeira vez... Eu sei que você vai me perdoar por eu ter me enganado, por achar que outra pessoa precisava mais da minha atenção naquele momento. Eu sei que você vai me perdoar porque você também não pensaria duas vezes em ajudar alguém.

E que dia terrível foi aquele 01 de Julho de 2007... Tanta dor, tanta culpa, tanta vergonha. Foi o dia em que eu soube que nunca mais ia ter o Júnior implicando comigo, reclamando do tamanho dos meus brincos, dos anéis e da quantidade de pulseiras. Me dizendo como eu tinha que partir o cabelo, que eu não deveria tirar a sobrancelha e até querendo me ensinar a ser jornalista quando fui EU que passei quatro anos na universidade. Ele era assim.

E foi o que eu mais aprendi nesse ano de 2007. Sobre amizade. Amigos verdadeiros são aqueles que lembram de você, mesmo depois de tanto tempo sem se ver. São aqueles que estão ali pra te abraçar, pra te segurar quando você acha que não tem mais forças, pra te dizer palavras de conforto e até pra te repreender quando você está errado... Que te diz: “Você errou eu sei, mas tem concerto. Eu estou aqui com você, vai dar tudo certo”.
Só quem tem amigos assim é que sabe o tesouro que eles são. E por mais que você se irrite às vezes, ache chato, brigue... Só eles ficam quando as coisas não vão bem pra você.

E sabe, eu nem estaria aqui pra escrever o meu balanço 2007 se não fosse por MERINHA, JONILZA, JULIANA, SAMANTHA, ROSANA, CECÍLIA, WELLINGTON, ANDERSON, VALBER, DEIANNE (prima véa do coração).

Agradeço a Deus, ou seja lá qual for essa força superior que está acima de nós, por ter essas pessoas na minha vida e no meu coração. Como eu tirei a sorte grande... Como disse Vinicius de Moraes: “E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”.

E foi por causa deles que eu parei de questionar mais o mundo (Peraí! Parar completamente também já é pedir demais de mim... rsrsrs), de colocar de novo o sorriso no rosto, conhecer outras pessoas e fazer mais amigos e viver.

Como 2006 foi ano pancada-na-cabeça e me trouxe uma versão melhorada da Lanussa Raquel, isso me ajudou a percorrer os caminhos de 2007. E com tudo isso eu aprendi. Porque é sábio tirar sempre coisas boas de tudo de ruim que acontece. Parece difícil à primeira vista, mas a gente consegue.

Aprendi que não é em todo mundo que se confia. Aprendi que você deve lutar por aquilo que acha certo. Mas agüente firme as conseqüências de suas escolhas. Existem pessoas rancorosas e infelizes no mundo que farão de tudo pra te contaminar com sentimentos nada nobres. Isso não é só coisa de filme ou novela. Eles são reais e estão por aí. Não deixe que elas te derrubem.

Nada na vida é dado em uma bandeja de prata. Se for assim... QUAL. É. A. GRAÇA??? Eu consegui viver 2007, apesar de tudo. Não me prendi só às coisas ruins. Respirei fundo e disse: “Quer saber? Sou tão teimosa quanto a vida”.

E mudei... Porque a vida é feita de mudanças. Nada é igual sempre. Até porque... repito: QUAL. É. A. GRAÇA??? Teve gente que gostou, que achou interessante, melhor do que já era. Mas como não se consegue agradar a todos... Há uma pessoa em especial para quem eu digo: Quando os nossos próprios interesses são ameaçados por algo fora do normal, a gente meio que não gosta disso mesmo não. Porém, a minha essência ainda é a mesma. Continuo sendo feita de sonho e alegria. Se alguma coisa me fez mudar um pouco, é que eu estou apenas seguindo o curso normal da vida.

E como esquecer da minha princesa linda que veio no dia 22 de Agosto de 2007, para alegrar a vida da gente? Maria Klara nos fez esperar cinco horas pra ver o seu rostinho lindo. Tanta ansiedade... Mas ela chegou. Coisa mais linda da tia-madrinha xelá o pé!!! Que está sempre rindo e fazendo a gente rir. Porque é um bebê muito inteligente (me dá um desconto, que eu tenho é que babar mesmo).

Cara... 2007 valeu a pena! Porque estive com meus amigos, porque brinquei, me diverti, conheci outras pessoas... Tá certo que algumas nem valem ser mencionadas. Porém, outras são muito especiais. Igor e Juliano, apareceram no momento certo. Obrigada por alegrarem a minha vida também.

Então é issoooooo!!! Podem tentar!!!! Eu sou resistente rapaz!!! E viver... viver é assim!! E eu vivo, vivo, vivo... 2008 pode vir que eu já pronta!!! Sempre pra melhor!! Sempre, sempre!! Paz e amor pra todo mundo em 2008!!! É isso aí!!!