terça-feira, 19 de julho de 2011

Comer, rezar, amar.



Gente, fiz uma leitura saborosa deste livro. Elizabeth Gilbert é maravilhosa contando suas experiências na busca do auto conhecimento e do seu equilíbrio.

Curti cada pedaço, cada palavra, saboreando como se fosse os quitutes e delícias que ela provou quando passou pela Itália. A Itália? Se eu pudesse iria pra lá amanhã. Deve ser um lugar maravilhoso de se visitar.

Na Índia, Liz Gilbert me fez lembrar coisas, pensamentos, sentimentos que eu já senti e que queria saber porquê. A sua busca pelo seu verdadeiro eu, pelas resposta de todas as perguntas do mundo. Tudo isso eu também passei, nas devidas proporções, é claro. Mas muito parecido comigo.

Aliás, somos cancerianas apaixonadas e jornalistas, também! Coincidências gostosas e impressionantes. Foi como ler meu diário. Há até textos antigos aqui no meu blog que abordam a mesma temática de algumas das histórias de Liz.

Há partes engraçadas, bem humoradas e profundas.

E Bali é apaixonante e cuturalmente atratente. Ficamos sabendo de coisas realmente interessantes e como uma imensa vontade de ir visitar aquele velho xamã que ficou amigo de Liz.

Leiam este livro. Leiam o livro primeiro, de preferência. Depois assistam o filme.

Só algo mais a dizer: MUITO BOM!

É isso aí!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

E seja bem vindo, João Gabriel.



Quatorze horas e cinquenta minutos do dia três de Junho de 2011.

João Gabriel nasceu hoje de manhã cedo. Ele é filho da minha amiga Rosana e do Dib, que é marido dela. Quer dizer, eles não são bem casados de verdade e tal. Mas eles moram juntos e se amam e pagam as contas da mesma casa, o que é praticamente a mesma coisa.

Eles resolveram ir logo para a casa nova e ir juntando o dinheiro para a festa do casamento mas, agora, pelo visto, o dinheiro vai ficar pro batizado do João Gabriel.


Eu sou a madrinha dele. EU!

Porque eu e a Rosana somos amigas desde o primeiro dia em que nos vimos, aos dez anos de idade. Quer dizer... não desde o primeiro dia. Nem do segundo.

Na verdade eu não fui muito com a cara dela. Ela meio que parecia um trombadinha e tudo mais, com aqueles cabelos curtos e o jeito autoritário de falar com as outras crianças e elas meio que obedecerem.

Mas depois, nós ficamos no mesmo grupo pra fazer um estetoscópio com funil de cozinha, mangueira de plástico e chiclete. Então foi como esse negócio de que nossas almas se encontraram depois de muito tempo...

Daí, em poucos dias eu andava aprontando com a trombadinha-chefe e me metendo em encrencas e colocando ela no meio, também.

Mas o ano acabou e nós tivemos que nos separar.

Foi por telefone que nós nos falamos uma vez por ano, durante três anos. E quando fazia quatro que nós não nos víamos, a gente se reencontrou.

Quer dizer, a gente se viu uma vez, sim. Ela estava com os cabelos compridos, como de menina. Estava sentada na biblioteca do SESC lendo um livro e quando me viu, se levantou e me abraçou. Naquele dia, nós tínhamos onze anos e, quando a gente se encontrou de novo, tínhamos quinze.

Foi numa escola nova. Foi estranho no início. Ela não era mais um trombadinha. O cabelo chegava na cintura e tinha mechas loiras. Ela estava mais alta do que eu e participava ativamente da igreja do bairro dela. Mas, foi questão de tempo para toda aquela cumplicidade voltar como antes.

Logo nós estávamos passando meio que o dia todo totalmente juntas. Da escola para o Inglês e do Inglês para a Educação Física e enfim, às 7:00h da noite, pra casa, pra logo logo uma das duas pegar o telefone e discar o número da outra. E lá se ia mais uma hora de conversa.

Fazia poucos meses que a Rosana tinha começado a namorar o Dib (não é apelido, é o nome dele mesmo...) que é o marido dela agora e o pai do João Gabriel.

Dois anos depois, eu tive que mudar de escola. Foi tipo, muito chato e tudo mais. Mas a gente continuava a se falar por telefone e cartas que eu pegava com a Samantha, amiga nossa que continuava estudando com ela.

Depois nós fomos para o mesmo pré-vestibular e passamos juntas para o curso de Geografia, na Universidade Federal do Piauí e nós crescemos e nos formamos (ela em Geografia, eu em Jornalismo) e começamos a trabalhar e fizemos cartão de crédito e todas essas coisas de de gente adulta. E a Rosana virou polícia e foi correr atrás de bandido, relembrando um pouco o estilo trombadinha (mas só quando ela é polícia, porque ela gosta de fazer as unhas e o cabelo).

Então ela e o Dib compraram uma casa e eu fui lá várias vezes pra almoçar com ela e conversar e sorrir. E hoje ela teve o João Gabriel e eu ainda não terminei de bordar o nome dele no enfeite-de-porta que eu fiz com minhas próprias mãos só pra ele. Mas eu vou terminar a tempo, queira-Deus-Nosso-Senhor, que é pro meu bebê-afilhado não ficar traumatizado por ser o único recém-nascido que não tem um enfeite na porta do quarto da maternidade. A propósito, eu terminei de bordar o enfeite já no quarto da maternidade, dez horas da noite, correndo o riso de ser expulsa por uma enfermeira zangada e briguenta.

Eu estou doida pra ver a carinha dele e muito feliz pela minha amiga-irmã-comadre-trombadinha. Eu sou a madrinha do João Gabriel. Dessa vez é verdade que eu sou madrinha de alguém. E é do João Gabriel.

É isso aí!

Quanto tempo...



Nossa, gente... Quanto tempo eu não venho aqui no meu cantinho de loucuras e doidices...

É essa vida atribulada de gente adulta que tem que trabalhar para sobreviver. Mentira. Os meus afastamentos tem muito de preguiça de escrever mesmo. Pobre do meu blog... Como é que eu quero ser uma blogueira famosa um dia?! 

O fato é que vim matar as saudades.

Vou colocar aqui mais um texto sobre coisas que acontecem na minha vida...

É isso aí!