domingo, 7 de outubro de 2012

Noiva Doida da Lua!!!


É isso mesmo que vocês leram no título. E embora já tenha alguns meses em que eu me encontre com este status, só agora eu me senti a vontade para postar esta novidade aqui. Talvez porque, tipo, a ficha caiu agora, as coisas estão se encaminhando e... parece que tudo vai acontecer bem antes do que a gente planejava. Não, eu não estou grávida. Sou uma moça muito à moda antiga... Descobri isso também.

Então, tipo, estou naquela fase de olhar todos os blogs de noivas e ver os tipos de decorações e vestidos e flores e blá, blá, blá... Essas coisas que todas as noivas fazem. Além disso, ainda tem a decoração da nossa casa linda e todos esses detalhes que mulherzinha que é mulherzinha gosta de ver.

E, sinceramente, sinceramente meeeesmo, eu nunca me imaginei nesse papel. O papel de noiva, que vai casar brevemente, que vai viver com uma outra pessoa, que vai ter filhos com ela... escolhendo os utensílios domésticos com o companheiro... Sim, porque o Herlon não é um homem como os outros que, tipo, deixa essa parte  de decoração e arrumação só com a mulher... Já teve stress com a escolha do fogão, pode? Uma pessoa que só usa esse equipamento pra fazer brigadeiro queria me dizer qual o fogão que eu deveria querer, tipo, fala sério! Mas hoje ele já entendeu como é que as coisas funcionam... com relação ao fogão, claro, porque falta ele entender sobre a geladeira, sobre a cerâmica da cozinha, sobre o modelo de sofá e sobre como deve ser a disposição da cama no quarto... Mas, eu estou tendo bastante paciência... Não é possível que a gente não chegue a um acordo, né?

Eu sempre pensei em fazer tudo isso sozinha. Tipo, comprar minha casa sozinha, morar sozinha, ter um filho sozinha... É claro que isso se devia ao agravante de eu só me envolver com "uns cabôcos" sem jeito de homem, que não queriam nada com coisa nenhuma e acabou que, uma hora, eu achava que TODOS eram assim. Ainda bem que eu me enganei e encontrei O Cara, como eu disse uma vez pra um amigo que me perguntou se eu nunca ia me casar (também por causa dos meus pesadelos sem sentido em que eu me casava com caras bizarros...) e eu respondi, depois de pensar um pouco: "Eu vou me casar, sim. No dia que aparecer o Cara e ele fizer com que eu não tenha mais esses pesadelos, eu me caso com ele".

A nossa cerimônia vai ser BEM  a nossa cara e nada dentro do tradicional, porque, tipo, totalmente o que todo mundo faz não tem nada a ver com a gente. Vai ser pra poucas e bem selecionadas pessoas e bem divertida, é o que nós queremos. E, eu não vou contar mais nada porque, senão, não tem graça, ora!

Estamos felizes com o rumo que as coisas estão tomando e ah... temos um estilo reservado e eu prefiro não deixar tudo muito a mostra nas redes sociais e aqui no blog porque não é o meu jeito de lidar com as coisas...

E pra distrair um pouco quem que quer que seja que ainda leia este blog... Vamos relembrar o que eu ainda pensava do casamento, justamente no ano em que conheci meu futuro marido, Herlon da Costa Silva.

Então leiam aqui e aqui!

É isso aí!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Decifra-me ou devoro-te!



Eu não sou uma pessoa expansiva. Eu não sou aquele tipo de pessoa que faz amizade aonde chega e que puxa assunto na parada de ônibus ou na fila do banco. Aliás, eu odeio quando as pessoas puxam assunto comigo na parada de ônibus ou na fila do banco. Isso vocês podem comprovar nesse post aqui.

Sabe aquele conselho que os nossos pais dão pra gente, quando a gente é criança, de não falar com estranhos? Eu levei ao pé da letra. Me dá um tipo de agonia quando alguém que eu nunca vi na vida chega falando comigo como se fôssemos amigos de infância. Mesmo que a infância da outra pessoa tenha sido BEM  antes da minha.

Então eu sou calada, porque eu acho que nem tudo o que passa pela minha cabeça eu devo dizer por aí. Eu acho que quando a gente sai falando as coisas só por falar, acaba dizendo mais besteira do que deveria ou se expondo mais do que deveria (que o diga minha amiga Samantha Tárcia...). Além do que, eu prefiro mesmo só ficar ouvindo o povo falar, até pra saber com quem eu estou me metendo.

Os que não me conhecem e chegaram até esse texto devem estar pensando: "Nossa, essa garota é esquisita... Ou chata... Ou antipática... Ou só quer ser e tal... Ou parece um robô..." Pode crer, eu já ouvi isso de muita gente, depois que elas me conheceram, é claro, e viram que na verdade eu sou bem melhor do que aparento, quando elas têm coragem o bastante pra passar por cima dessa seriedade toda que eu coloco na minha cara (é meio que uma tática de expulsa-desconhecido) e me conquista de alguma forma, me deixando a vontade pra falar besteira (besteira legal), pra ser palhaça, pra fazer os outros rirem, pra ouvir o que não deu certo e que deixou as pessoas tristes.

Essa gente aí é a que, tipo, não levou a sério a frase: "A primeira impressão é a que fica."

E como homenagem ao que parece ser o meu único leitor atualmente, eu vou lembrar aqui uma entrevista que eu dei pra TV Antena 10 (olha como eu sou chique e famosa!) em uma matéria do meu amigo e repórter Helder Vilela (tá, eu apareci na matéria porque sou amiga do repórter e não porque sou chique e famosa).

Esse cara aqui, ó!

O tema da matéria era: "A primeira impressão é a que fica?". Ele lembrou de mim exatamente porque a primeira impressão que ele teve de mim nos primeiros dias da faculdade de jornalismo, estava errada. E como ele teve a coragem de passar por cima daquela minha cara de não-fale-comigo-que-eu-não-te-conheço, a primeira impressão que ele teve de mim totalmente se desfez e ele foi o primeiro amigo que eu fiz, numa sala de quarenta pessoas que deviam me achar a maior esquisitona porque, tipo, eu não falava com ninguém mesmo e vivia com a cara enfiada num livro, que era exatamente uma forma de inibir as pessoas de se aproximarem porque, ora, ninguém vai querer interromper a leitura de alguém pra o que quer que seja. A não ser que essa pessoa seja o Helder Daniel.

Então ele interrompeu mesmo a minha leitura (de um livro que eu já sabia de cor de tanto que eu li) e a gente começou a conversar e eu nem me indignei com a audácia dele (rsrsrs).

E, bem, ele lembrou de mim pra matéria porque eu sou assim: a primeira impressão que as pessoas têm de mim geralmente não é positiva mas, acaba que ela não fica. Bem, nem sempre, quer dizer. Não se pode agradar a todos, né gente?

Então, eu sou uma pessoa pra dentro. Os meu pensamentos são meus, os meu sentimentos são meus (eu sou quase uma Lady Kate) e eu só vou dividir com mais alguém se e somente SE, eu confiar nessa pessoa. Às vezes eu me engano, claro. Não muito, mas acontece. Então eu me fecho de novo e, cara, tipo assim, a pessoa pode até pensar que tá totalmente tudo bem, mas não é bem assim não...

E por eu ser uma pessoa "pra dentro", algumas pessoas que são bem "pra fora" se incomodam com esse meu jeito meio "Esfinge" de ser. Tem gente que morre se não souber tudo sobre você e sobre a sua vida e na falta de material, ora, ela inventa mesmo. E tem gente que parece que tem um dia de 27h porque, ela pode estar ocupada com o que for mas, fala sério, sempre sobra um tempo pra conferir a vida alheia. E é esse tipo de gente que mais se irrita com o meu jeito. Porque eu não saio falando da minha vida assim por livre e espontânea vontade. Porque eu não tenho uma caixa de perguntas prontas pra colocar o BABADO em dia. A não ser com meus amigos, tipo óbvio, que são poucos mas são os melhores.

Então eu mando um beijo e um abraço bem apertado pra todos aqueles que não foram nenhum pingo com a minha cara (nem com meus cabelos) quando me conheceram, mas que agora totalmente me adoram. Em especial Rosana Maria (a cumade), Samantha Tárcia, Merinha E Helder Vilela.

Os que eu não mencionei aqui, sintam-se abraçados também. Mas, tipo, vocês sabem que o abraço só vai valer se eu tiver com o nome de vocês na cabeça. Então é melhor não agradecerem o abraço pessoalmente porque, meio que pode gerar um certo constrangimento porque a minha cara vai ser de você-não-tava-na-lista-de-abraços-então-não-me-agradeça-por-um-abraço-imaginário-que-eu-não-te-dei.

Então...
É isso aí!!