domingo, 30 de março de 2008
Jogada na lama...
sábado, 29 de março de 2008
Semana Santa Capítulo 2 - A missão
Mas ninguém queria ir embora (mesmo sabendo que íamos sentir uma sede absurda por uns cinco dias seguidos por causa da dose excessiva de sal...), então a Jonilza inventou de pedir cerveja. Nenhuma de nós (eu, ela, Merinha e Suely... Sim, o Neilson estava achando muito ruim andar com esse monte de mulher... rsrsrs), gosta de cerveja e, o Neilson, não bebe nada que tenha álcool (uma coisa que nós, mulheres, admiramos muito) mas ela pediu do mesmo jeito.
E o que aconteceu foi que, a gente acabou estragando três cervejas. É, estragando, não bebendo. Porque a Jonilza colocava a cerveja nos copos, a gente tomava um gole, depois de fazer um dos milhares de brindes e esquecia ela lá, criando boto-cor-de-rosa.
Lá pras duas da manhã, nós fomos embora e a noite acabou.
O dia segunte começou cedo pra mim e pra Merinha. A gente ia pro salão de beleza aparar as pontas dos cabelos. Isso é uma coisa muito importante pra uma mulher, se você quer saber.
Infelizmente, não foi uma boa coisa pra mim porque a Cineide, dona do salão e cabeleireira-chefe, resolveu fazer arte pós-moderna com o meu cabelo. Tsc, tsc, tsc... Eu nem vou entrar em detalhes aqui. Só tenho uma coisa a dizer: ainda bem que cabelo cresce... Aff...
Mas, enfim, são coisas da vida... O Neilson levou a gente pra barragem de novo, só que à tarde. E nós tomamos refrigerante e comemos batata-frita, mas, dessa vez, sem sal, porque o mesmo se recusava a sair do diabo do saleiro. É a vida... de novo.
E à noite, teve a festa...
A festa, é um detalhe à parte...
segunda-feira, 24 de março de 2008
A especialidade do atum em lata...
quinta-feira, 20 de março de 2008
Festa mó legal!!!
Sábado, dia 15 de março, foi o baile de formatura da Samantha, minha amiga (não colega, não conhecida, amiga mesmo).
É, Samantha... Lembra quando a gente fazia só o primeiro ano do Ensino Médio? Lembra de quando a gente ainda não se falava porque uma achava a outra antipática e vice-versa? (Geralmente esse é o sentimento que precedem as grandes amizades). Lembra quando a gente passou no vestibular??? Lembra de todos os momentos bons e ruins, das lágrimas que cada uma enxugou da outra, das vezes que rolamos de rir de qualquer coisa, dos desentendimentos bobos tão comuns da vida, dos momentos-femininos-filme-pipoca-chocolate??? É este o tesouro que nós temos em comum. Uma amizade que já nos persegue há alguns anos e que, eu espero, não nos deixe nunca.
Que seja sempre assim...
segunda-feira, 17 de março de 2008
Os caras...
Se me fizerem essa pergunta, eu vou responder:
Parabéns, Cecí!!!!!
sábado, 15 de março de 2008
Curso para homens
OBJETIVO PEDAGÓGICO: Permite aos homens desenvolver a parte do corpo da qual ignoram a existência (o cérebro).
11. A xícara de café: ela levita, indo da mesa à pia? (exercícios dirigidos por Mister M);
12. Analisar detidamente as causas anatômicas, fisiológicas e/ou psicológicas que não permitem secar o banheiro depois do banho.
terça-feira, 11 de março de 2008
Tempo de leitura
Fazia tempo que eu não tinha tempo pra ler. É. Tempo, aqui, é um negócio muito complicado de lidar. Simplesmente porque eu me recuso a ser escrava desse troço inventado nem sei por quem e tentar (com uma força absurda pois, esse tal de Tempo, quer ser mais forte do que eu. Pode?) fazer a minha própria forma de seguir horários. Tipo, fazer as coisas só quando eu tenho vontade. O que não vem dando muito certo...
Mas, do que que a gente tava falando mesmo??
Ah, sim! Estou lendo um pouco. Uns livros bem legais, por sinal.
Eu gosto de livros. Na verdade, adoro livros. Na verdade sou louca de pedra por eles.
Porque livro, tem tudo o que eu gosto, numa coisa só: palavras, histórias e papel. Eu também tenho uma adoração psicopata por papel. Não me dêem papel de presente. Não me entreguem aquele papel de bala dizendo: "Olha, é pra você. Guarda com carinho, tá?" Nunca façam isso. Eu guardo, mesmo. E o meu armário já está com a lotação esgotada.
Enfim, não há nada melhor que eu ache, do que pegar aquele livro bem pesado, com mais de trezentas páginas e ficar viajando com suas palavras, conhecendo lugares e me afeiçoando a pessoas que não fazem parte da minha vida, que sequer existem de verdade, mas que tocam a minha alma, o meu coração ou que me dão um puxão de cabelo e me fazem ficar com raiva.
Eu sou uma criatura absurdamente participativa, quando estou lendo livros. Eu me envolvo nas histórias. É como se eu fizesse parte daquilo, de verdade.
É por isso que eu escolho com cuidado, o meu tipo de leitura. O que nem sempre, resolve muita coisa...
Eu já tive pesadelos enquanto estava lendo um livro do Sidney Sheldon, porque ele fez questão de descrever com bastante detalhes como estavam os corpos de pessoas assassinadas por uma maníaca obssessiva compulsiva. E também, já tive que parar de ler um livro deste mesmo autor, como forma de evitar um ataque cardíaco, tamanha era a pressa com que batia o meu coração, enquanto eu lia a cena de um julgamento.
Quando eu li As Brumas de Avalon, praticamente entrei em transe algumas vezes... Quando eu li O Diário de Brigdet Jones, eu fiquei maluca que nem ela... Quando eu li Os Delírios de Consumo de Beck Bloom, comprei um monte de coisas que nunca usei, porque estavam em promoção. Quando eu li, O Diário da Princesa, quis ter um namorado igual ao dela e os meus diários ficaram iguaizinhos... Quando eu li Os Anos 40, da Rachel Jardim, me danei a escrever minhas memórias e não cheguei sequer, à segunda página... Quando eu li Para Uma Menina Com Uma Flor, do Vinícius de Moraes, resolvi escrever crônicas... Quando eu li... Não. Melhor parar. Senão o povo vai me mandar lá pro Meduna e eu não sei se lá, eles deixam a gente ler livros...
Bem, o fato é que: livros são minha paixão. É uma coisa que não tem explicação... Não é só gostar de ler... Tem também a estética da capa, a qualidade do papel, essas coisas. Tenho respeito por livros, seja ele qual for. Não risque livros na minha frente, nem machuque as páginas e a capa do pobrezinho. Isso dói no meu coração.
Sei admirar, mais do que o conteúdo do livro, a sua beleza, também. Tem certos livros que eu nunca teria vontade de ler, mas seria capaz de comprar, só porque são bonitos. Eu ficaria satisfeita só de ficar olhando para eles. Não se assutem com isso e nem pensem que é mais uma maluquice minha. Não tem um monte de gente que passa horas olhando para um amontoados de rabiscos em uma tela, sem entender porra nenhuma do que está ali e, assim mesmo, acha lindo? Então. Faço isso com os livros.
A minha maior aflição, quando criança, era aprender a ler. Ainda me lembro da agonia que eu senti quando me deram uma revistinha em quadrinhos, em um passeio à uma fábrica de refrigerantes e eu olhava para aquelas letras sem saber o que elas queriam me dizer.
Então eu tratei de aprender antes de todo mundo da minha turma. Minha mãe, professora, me ensinou em casa e, deste momento em diante, me apaixonei pelos livros.
Me dêem livros de presente. Eu vou amaaaaaaaaaaarrrr. Seja ele de que jeito for: fotografias, poesias, crônicas, romances (ai, ai...), biografias, comédia... E se eu não gostar do que está escrito, vou guardar com todo amor e carinho, assim como eu faço com o meu livro de Ética do Jornalismo (aff...) e os meus livros de matemática (afffffffff...).
Então, vou dedicar esses meus dias à leitura e conhecer mais cidades, mais pessoas, rir sozinha feito uma louca, chorar de repente sem ninguém entender, suspirar de cinco em cinco minutos, sentir vontade de bater em alguém que não existe e saudade, quando a última página chegar...
E, façam isso vocês também, pelo amor de Deus!! Eu recomendo (rsrsrs).
sexta-feira, 7 de março de 2008
Os Estágios
- Ah, eu trabalhei na Cidade Verde, produzindo o jornal da Virgínia Fabris e até me pediram pra substituí-la, um dia desses, porque ela estava com a garganta tremendamente inflamada mas, sabe como é... sou tão tímida.
Ou talvez...
- Eu fiz estágio no jornal Meio Norte, na editoria de Polícia e eu estava lá, fazendo a cobertura da prisão daquela quadrilha que traficava rins humanos para a África. Cara... muito emocionante!
Mas, ao invés de tudo isso, eu digo apenas...
- Anh... Eu fiz o estágio curricular obrigatório, né?
- Ah... (Com metade da expectativa frustrada). E onde foi?
- Na Assessoria de Imprensa da UESPI (Universidade Estadual do Piauí, onde eu estudo).
- Ah, tá... (Com a expctativa totalmente frustrada).
Na verdade eu não culpo as pessoas. Realmente, a noção que quase todo mundo tem dessa profissão, é uma coisa totalmente vibrante e cheia de emoção, onde você sabe de TUDO antes de todo mundo e convive com os "famosos" que a gente vê todo dia, na TV. Eu mesma, escolhi o meu curso por causa disso. (E também porque na hora do mamãe-mandou, o meu dedo apontou para Comunicação Social, ao invés de Turismo).
Para mim, os estágios são muito importantes. Para você saber que rumo quer seguir ou se odeia aquilo de paixão. No meu caso, foi sempre a segunda opção. A gente nunca sabe como o mercado de trabalho jornalístico pode ser tremendamente enfadonho, trabalhoso e absurdamente chato.
Não tomem isto como a verdadeira realidade da Comunicação. É só o MEU ponto de vista. Tem muita gente que acha isso divertido, mesmo com todos os aborrecimentos que essa vida de estagiário de jornalismo, pode causar.
Pois bem, antes de fazer o estágio curricular obrigatório, eu fiquei uns dois meses na Rádio Difusora, daqui de Teresina, sob o comando daquele cara que se diz grande jornalista mas, na verdade nunca passou nem na porta de uma faculdade: o tal do Mário Rogério (que diabo de nome é esse?).
Eu fui levada por uma colega de classe, que já estava trabalhando para ele, com a diferença de que, ela recebia um salário e eu, não. A garotinha aqui, teria que ir atrás de patrocínio para pagar o próprio salário e dar metade do que conseguisse, para a rádio, ou seja, o bolso do Mário Rogério.
Eu ia ser produtora de um programa de variedades, o COM VOCÊ, e a minha colega Arlinda, a apresentadora. Além disso, eu escreveria um jornal do Sindicato dos Médicos, que fazia parte de um projeto que o Mário definia como "muito promissor", de fazer os informativos de toda sorte de sindicatos que existisse na cidade. Um negócio muito chato e mal feito porque ele totalmente se negava a seguir as sugestões de uma estagiariazinha, somente por causa de um detalhe besta, tipo, eu estava na universidade e ele, como eu já disse, fugiu disso como o diabo da cruz.
Eu sabia como fazer, mas ele não deixava, porque o jeito dele é que era o certo. A partir desse momento, eu passei a odiar-com-todas-as-forças-da-minha-alma, aquele jornal insuportável. E a Arlinda, dando uma de esperta, me deixou sozinha nessa e ficou só com a apresentação do programa. E claro, pra igualar mais as coisas, eu deixava um pouco do meu trabalho de produtora, pra ela fazer também.
E, pra vocês terem uma idéia da coisa toda, vou colocar aqui uns trechos do meu diário (isso mesmo, ainda escrevo em diários), do período em que eu pagava os meus pecados como estagiária do Mário Rogério.
Domingo
07/05/2006
11:22 pm
Eu gostaria de saber se a minha TPM já passou. Quer dizer, eu quero saber se oficialmente, a TPM acaba assim que a menstruação chega. O que deve ser porquê o nome dessa coisa é TPM, ou seja, Tensão Pré-Menstrual. Quer dizer, é antes da menstruação e não, durante ou depois.
O que me leva a concluir que eu não estou mais no período de TPM e que, esse meu mau-humor ainda reinante e, esse estress permanente, é só pelo fato de hoje ser Domingo e, conseqüentemente, amanhã será Segunda-feira, o dia que eu mais detesto, depois do Domingo, porque antecede a Segunda-feira e a programação da TV é uma porcaria.
Isso tudo ainda, aliado ao fato de, amanhã, eu ainda ter que entregar aquela porcaria de jornal do Sindicato dos Médicos e que eu detesto de paixão, porque é o trabalho mais chato que alguém pode fazer e achei que, finalmente, teria me livrado dele na Sexta-feira, o que não aconteceu.
E por isso, eu estou estressada e de mau-humor e sofrendo por antecipação, porque amanhã é Segunda-feira: um dia que vai começar relativamente chato (Eu quis dizer "absolutamente chato". Viu? É o estress).
Agora eu vou dormir, porque quanto mais cedo eu fizer isso, mais tempo eu vou ter dormindo e, conseqüentemente, não pensando em amanhã. Então, depois eu conto o meu dia.
Segunda-feira
08/05/2006
09:27 am
E é incrível mesmo como esse trabalho é absurdamente chato. Primeiro que eu fui forçada a acordar muito cedo, tudo isso, depois de ter sonhos horríveis (porque eu não consegui relaxar pelo fato de o dia seguinte ser Segunda-feira) e de, finalmente, ter achado uma posição gostosa pra dormir, daquelas em que a gente não quer mexer um milímetro do corpo, justo na hora de acordar.
Então eu saí de casa e peguei o ônibus com o Júnior e ele me fez lembrar o quanto ele é irritante, às vezes, com essa mania de me mandar trabalhar de graça e achar que sabe tudo sobre a área de jornalismo e sobre o dia-a-dia de um jornalista e de como deve ser um jornalista. Putz! Fala sério! Ele faz não-sei-o-que-lá-da-informática! Quem faz jornalismo sou eu! (Júnior foi morar com Deus em 01 de julho de 2007. Ele atentava o meu juízo mas, mesmo assim, eu gostaria que ele ainda estivesse aqui conosco...).
Mas aí eu tive que ir ao SIMEPI (Sindicato dos Médicos do Piauí) e pegar o resto dos arquivos para esse jornal idiota e vim para a cooperativa, achando que iria adiantar o trabalho. Mas, aqui é tão organizado, que alguém está com a chave da sala e, ESTE ALGUÉM NÃO ESTÁ AQUI!! Eu posso com um negócio desses?
Então eu estou aqui, na recepção dessa meleca, perdendo o meu tempo, sem poder adiantar (ou terminar) a PORCARIA desse trabalho e nem sair daqui.
Tanta coisa que eu queria fazer meu Deus...
Ah. Agora eu tenho que ir fazer a PORCARIA DO TRABALHO CHATO!
02:31 p.m (Uespi - aula de Ética em R.P - um saco!)
E então, foi isso: eu consegui me livrar do trabalho chato mas, não de verdade, só por hoje. E agora eu estou aqui, nesta aula chatíssima, de Ética em Relações Públicas e a cada minuto, alguma das garotas me pergunta o que eu tenho. E isso me deixa mais zangada e com vontade de dizer que eu tô: COM RAIVA DE TODAS ELAS!!! (Lembrem-se que eu estava num momento de estress)
Terça-feira
09/05/2006
07:29 p.m
Eu e André* (meu namoradinho da época), combinamos de nos encontrar no sábado de manhã, lá na Uespi, quando nós dois temos aula. Eu disse pra ele que não ia mais na universidade pela manhã, esta semana, porque eu ainda estou presa à droga daquele jornal.
Áliás, eu já disse O QUANTO EU DETESTO A DROGA DESSE JORNAL? É, eu acho que já. Mas, não custa dizer de novo: EU DETESTO A DROGA DESSE JORNAL!!!!!!
Deus, por favor, Deusinho... Faça com que o tempo passe logo e eu, finalmente, consiga me livrar desse peso. Por favor, por favor, por favor!!!
Mais um dia me espera.
E assim, a minha vida passou, até que eu terminei todas as matérias daquele jornal que só falava de planos de saúde e métodos cirúrgicos que ninguém imaginava que pudessem existir. E o que foi que aconteceu? O SIMEPI, simplesmente, desistiu da idéia de ter um jornal. Quer dizer, depois de TODO o trabalho que eu tive, fazendo viagens da rádio, para o SIMEPI, para a cooperativa, eles simplesmente, com o jornal pronto nas mãos, disseram: "Mudamos de idéia. Não queremos mais". Assim, fácil.
Então, eu resolvi mandar tudo aquilo ali, pro quinto dos infernos, inclusive o programa na rádio (que ninguém ouvia mesmo...) e fui pra José de Freitas, curtir com os meu amigos, que eu ganhava muito mais.
E utilizei o meu tempo livre muito bem até que... Tchan, tchan, tchan, tchan!!! Chegou a terrível hora de fazer o Estágio Curricular OBRIGATÓRIO, na área de jornalismo.
Mas essa aventura sofredora, eu só vou contar, depois...