quarta-feira, 19 de junho de 2013

30 coisas pra fazer antes dos 30



Há algum tempo, vem circulando essa lista pela Internet: "30 Coisas pra fazer antes dos 30". Bem, eu tenho que dizer que eu estou atrasada. Tenho menos de um mês. O que é relativamente impossível se a gente pensar que eu teria basicamente que largar o emprego, o noivo, a família, não dormir, não comer e não fazer xixi (o que é realmente rídiculo já que minha bexiga idosa me obriga a ir ao banheiro a cada meia hora) e, tem um monte de coisas nessa lista que eu não gostaria mesmo de fazer!

Então, pra você que ficou assustado com o que eu disse aqui em cima, quer dizer, não com o fato de eu largar tudo e sair doidona por aí e sim, com o fato de que vou fazer 30 anos em menos de um mês. Sim, e vou fazer 30 anos em 16 de Julho de 2013 (não sei se está convidado pra festa, mas se quiser mandar presente, pode), e se você acha que eu pareço ser bem mais nova do que realmente sou, eu fico muito feliz com isso, pois, quer dizer que eu não vou precisar tão cedo de botox e o dinheiro que eu economizar, posso gastar em algo mais interessante e que dará mais prazer à minha vida, tipo... sapato, ora!

Então, essa lista aí está totalmente fora da minha realidade. Aliás, de listas fora da realidade eu entendo bem já que, aos 13 anos, eu fiz uma lista de coisas que eu gostaria de fazer na minha vida. Estudar balé, encenar Hamlet no teatro, subir no palco e cantar junto com os Hansons, me casar com o Príncipe William e fazer intercâmbio... Tinha tipo, umas 100 coisas.

Antes do 15 eu deixei essa lista de lado. A minha próxima lista foi aos 18 anos.

Antes de completar 18 anos eu achava que, tipo, tudo ia acontecer aos 18 anos. Assim, eu ia dormir na véspera do meu aniversário e, quando eu acordasse no dia seguinte... Pluft! Eu seria independente, poderia ir pra onde eu quisesse, teria um emprego bacana, meu próprio apartamento, um carro e nada de problemas. Bem, não me admira que meu aniversário de 18 anos não tenha sido um dos mais legais...

Mas eu não desanimei. Como eu disse, eu arrumei outra lista. Dessa vez eu não escrevi no papel, deixei ela aqui dentro da minha cabeça. E antes dos 30, eu achava que iria fazer novos amigos, viajaria pro México com a Samantha e a Rosana onde a gente ia encher a cara de tequila, iria morar sozinha, casar aos 25, Lua de Mel na Jamaica, ser uma Relações-Públicas-Super-Demais... Enfim.

Fiz novos amigos, espero poder ir ao México, um dia, (mas não será uma viagem imaginada por nós três), vou me casar este ano (depois que fizer 30), a Lua de Mel não vai ser na Jamaica (talvez a segunda... com o mesmo marido, claro) e, estou em busca de ser algo profissionalmente super demais.

O que aprendi em 30 anos é que, essas listas não funcionam pra mim e que é melhor fazer um projeto de cada vez. O meu próximo projeto, talvez o mais mirabolante de todos, vai ser: Fazer algo que eu realmente goste. Afinal, depois de 30 anos, eu acho que já está na hora. Pra falar a verdade, eu acho que vou fazer 18 anos, aos 30. Minha maioridade vai começar agora. Então, depois de 30 anos me anulando e fazendo sempre o que os outros achavam que eu deveria fazer, eu vou em busca das coisas que realmente me dão prazer, como quando eu era criança.

Meu projeto não vai ser fácil e nem vai acontecer da noite pro dia. Bem, mas eu vou gostar um bocado de trabalhar para isso.

Demorou 29 anos pra eu conseguir comprar minha casa, outro sonho muito desejado. Agora, é a vez do próximo sonho de consumo. Eu espero não demorar mais 29 anos pra eu conseguir comprar um carro. Eu acho que não, né?

sábado, 15 de junho de 2013

Dia de Treinamento: Comprar o presente do dia dos namorados.



Chegamos ao shopping. Até então a dúvida era: calça ou camisa? Fomos às calças, primeiro. Quer dizer, não às calças, na loja onde tinha calças. Quer dizer, vocês entenderam!

Herlon queria uma calça jeans azul clara, dessas aqui, ó.



Mostrei pra ele o tom de azul mais claro que tinha, mas ele queria MAIS claro. Francamente, qual é a graça de se comprar uma jeans novo, que já parece velho? Acho que vou perguntar pra Britney Spears...

Bem, ele acabou desistindo da primeira loja porque não quis esperar apenas duas lavagens pra ter o jeans-da-cor-azul-clara-exatamente-como-ele-queria. Na terceira loja... Escolhemos umas quatro calças, ele foi para o provador e eu decidi ficar na fila do caixa porque, ora, véspera do dia dos namorados no shopping recém-inaugurado. Quer dizer, a cidade tava toda lá!

Quando eu já estava chegando na metade da fila, o Herlon aparece na porta do provador sem nenhuma calça na mão e fazendo sinal de negativo com a cabeça. Aí eu saí da fila do caixa, já que a gente não ia levar nada mesmo...

Mas eis que, já estávamos de saída quando ele começou a olhar umas camisas, até decidir provar algumas.

De modo que eu retornei à fila, indo para o último lugar, claro, e fiquei esperando o Herlon retornar. E fiquei esperando o Herlon retornar... E fiquei REALMENTE ESPERANDO o Herlon retornar...

Quando eu estava na última volta da fila (sim, a droga da fila estava dando voltas), resolvi ligar pro Herlon. O primeiro telefone deu sinal de chamada em espera. "Como assim, chamada em espera? Será que o Herlon tá falando com alguém no telefone dentro da droga do provador?" Eu pensei. Liguei para o segundo telefone e chamou até cair na caixa postal. Revezei mais algumas vezes entre um número e outro e sempre a mesma coisa. Ao que eu dei as seguintes justificativas: ele esqueceu um no carro (embora o Herlon nunca saia sem os dois celulares) e o outro, como é da TIM, deve estar sem sinal no provador. Como a gente pensa coisas sem sentido quando está esperando alguém na fila de um caixa...

Eu comecei realmente a me preocupar quando já havia passado mais de trinta minutos que eu esperava o Herlon sair daquele provador e nada. Quer dizer, que homem, pelo amor de Deus, passa mais de trinta minutos pra provar três camisas e escolher uma?! Quer dizer, não são eles mesmos que dizem que não têm paciência pra acompanhar as mulheres nas compras porque elas demoram demais?!

Bem, foi aí que vários pensamentos começaram a passar pela minha cabeça...

“E se ele ficou chateado de vir comigo ao shopping e resolveu ir embora e me deixar aqui?”

“E se ele passou mal dentro do provador e não teve como sair de lá antes de desmaiar?”

“E se ele desceu a escada rolante prendeu o pé,  tropeçou, bateu a cabeça, desmaiou e ninguém sabe que ele está acompanhado e levaram ele pro hospital?”

“E se ele acordou do desmaio mas, perdeu a memória e não sabia quem ele era e que eu estava esperando por ele na fila?”

Bem, quando eu fui pensar o próximo “E se...” eu resolvi parar com aquela droga e ir procurar ele no provador. O que eu estava tentando evitar até o último minuto porque, ora, eu ia ser obrigada a interagir com as pessoas desconhecidas daquela fila e quem me conhece bem sabe que, EU ODEIO INTERAGIR COM PESSOAS DESCONHECIDAS!

De modo que eu não tive outra escolha. Passei umas três pessoas na minha frente, virei para o senhor que estava atrás de mim e disse:

- Moço, o senhor guarda meu lugar enquanto eu vou ali no provador resgatar uma pessoa que está presa lá dentro com três camisas assassinas?

Mentira. Eu não falei a parte das camisas assassinas.
Bem, então corri pra lá, porém, como era um provador MASCULINO, eu não ia poder entrar. Daí, virei para o funcionário na porta e perguntei:

- Por favor, por acaso ainda está aí dentro um rapazinho que está vestido em uma camisa pólo bege e bermuda, que entrou com umas camisas?

Ao que ele perguntou:

- Rapazinho assim? (E colocou a mão na altura do peito dele).

- Não. Assim. (E coloquei a mão bem acima da minha cabeça).

- Ele tem nome?

- Herlon.

Então ele simplesmente saiu gritando na porta dos cubículos:

- HERLON! HERLON! HERLON, VOCÊ ESTÁ AÍ?

Quando finalmente o Herlon gritou de volta, dizendo:

- Eu tô aqui!

E daí eu voltei a ouvir a voz dele no provador, mas não falando comigo. E eu não tive outra reação a não ser colocar a mão na testa e girar no calcanhares dizendo:

- Mas eu não ACREDITO que ele tá esse tempo todo conversando no telefone!

E ao final do giro, eu dei de cara com uma platéia, que acompanhava aquele enredo todo, me olhando com cara de “hummm... que constrangedor... ele deve tá marcando um encontro com a outra...”

Então, o Herlon finalmente abriu a porta do provador e saiu com o telefone em um ouvido e a mão livre pra cima, dizendo:

- Tô vivo! Tô vivo!

Então eu olhei pra ele com cara de “eu não acredito que eu cheguei a pensar que você tinha enrolado o pé da escada, batido a cabeça e perdido a memória, quando você tava esse tempão todo aqui, falando nesse telefone!”.

É claro que ele não leu isso na minha cara. E ainda disse que viu minhas ligações para o outro celular, mas que colocou no silencioso por causa do barulho. E é claro que, obviamente, ele escolheu uma das camisas, porque senão, obviamente, alguém teria realmente parado no hospital sem memória, depois de rolar escada abaixo.

Porque, qual é? Eu estava com dor nas pernas, com fome, esperando mais de meia hora por outra que ficou mais da metade do tempo conversando no telefone!

E o Herlon até ia entender. Ele sempre diz que eu fico violenta quando tô com fome, né amor?


E é claro que a gente foi comer antes de ir comprar o meu presente que, por sinal, eu demorei menos de cinco minutos pra escolher...

Bem, vamos  esperar a aventura do próximo ano em que, segundo o Herlon, serei namorada-esposa.

Será bom começar o treinamento a partir de já?


Esquizofrenia do Dia dos Namorados...



Há alguns anos atrás eu tinha sérios problemas pra comprar o presente do dia dos namorados. Tipo... Eu não tinha um namorado. Bem, o que não me impedia (é claro, de quem nós estamos falando, afinal?!) de entrar em algumas lojas e ficar escolhendo um presente para um objeto que não existia. Quer dizer, existia, mas o objeto meio que não sabia que era, tipo... esse objeto. Ah! Por favor, nem tudo é perfeito, ora!

O fato é que resolvi esse pequeno problema esquizofrênico quando comecei a namorar o Herlon e, junto com ele também, incrivelmente como num passe de mágica, minhas amigas pararam de me chamar pra ajudá-las A ESCOLHER O PRESENTE DO NAMORADO DELAS!

O que me leva realmente a crer que, a maldade gratuita do Félix da novela Amor à Vida... Bem, não é nada de novo, Walcyr Carrasco!

Quer dizer, o que há de pior pra se fazer com uma garota encalhada do que acompanhar as amigas na compra do presente do dia dos namorados, com  todas aquelas pessoas comprando o presente do dia dos namorados, com todos aqueles corações decorando o mundo todo, com All You Need Is Love tocando insistentemente ao fundo, com aquela vendedora-farejadora-de-encalhadas virando pra você e perguntando:

- Você não quer ver  nada pro seu namorado?

NÃO! NÃO! NÃO!

Ops! Isso é um texto, não um pesadelo. Tá, voltando. Eu agora tenho um namorado e comprar o presente do dia dos namorados continua sendo uma aventura...

Tudo começa com a seguinte frase:

- Lanussa, vamos combinar de não dar presente do dia dos namorados esse ano?

Tipo, meu coração para toda semana que antecede o dia dos namorados. Porque o MEU NAMORADO NÃO QUER ME DAR UM PRESENTE! E isso, pra quem é menina e canceriana... Bem, ele poderia cravar logo um punhal no meu peito, arrancar meu coração e comer ensopado com batatinha e arroz branco, regado com um fio de azeite extra virgem.

Desde o primeiro dia dos namorados tem sido assim. Aí, no dia, ele vai lá e me compra um presente. Quer dizer, meu amor gosta de dar emoção à minha vida. (Amor, chega de emoção, tá? Vamos deixar isso pra quando nosso filho pedir um par de tênis de R$ 600,00 no Natal. Quer dizer, isso vai ser enriquecedor pra vida dele, você não acha?)

Bem, depois disso tudo vem outra emoção... O que será que eu vou ganhar? Coincidentemente, nós meio que revesamos e então, um ano é surpresa e o outro a gente mesmo escolhe.

No primeiro ano foi supresa e eu ganhei um sapatinho bem fofo e ele ganhou uma calça jeans. No segundo ano eu escolhi ganhar roupa e ele esclheu uma chuteira. No terceiro ano eu dei um All Star e (não sei o que me deu na cabeça), deixei ele escolher e acabei ganhando uma... camisa do Flamengo. E eu, inclusive, sugeri pra facilitar mais... BOLSA, SAPATO e ROUPA mas, eu não sei que parte disso ele não entendeu. Ah, droga! É claro! Ele achou que era roupa!

Amor... Desculpa, eu deveria ter explicado pra você. Camisa do Flamengo não é roupa, é uma camisa do Flamengo, ora!


Bem, o fato é que este ano decidimos escolher nós mesmos o que ganhar e, nesse quesito, eu descobri que eu sou o homem da relação. Porque, por incrível que pareça, eu não tenho paciência pra ficar horas escolhendo o que eu quero. Se eu sei que eu quero uma camisa, eu vou até as camisas, escolho uma ou duas que eu gostar, provo (quando eu tô com uma dose extra de paciência...) e levo a que eu gostei mais... Pronto. Simples assim... Já o Herlon...

Bem, acompanhem a nossa aventura no próximo post...

domingo, 2 de junho de 2013

A culpa é do Herlon...



Criei o blog Doida da Lua pra escrever as loucuras que acontecem na minha vida de vez em quando. Eu até levei isso a sério um tempo, quando eu tinha muita coisa pra contar. Quando muita coisa acontecia. Mentira. Eu tenho é preguiça mesmo.

A minha desculpa esfarrapada de não escrever tanto no blog, quanto antigamente, era (na minha cabeça) que não acontecia mais tanta coisa comigo como antes. Antes de quê? Me perguntei. Antes do Herlon, é claro.

Mas é claro que não é verdade. As coisas continuam acontecendo e eu continuo tendo uma interpretação particular das coisas que acontecem comigo, porém... A preguiça não me deixa escrever. E sabe porque isso? Porque a minha nova teoria é que ser feliz te dá preguiça. Isso mesmo.

Quando eu não tinha namorado e tinha muita coisa pra reclamar e nem muita coisa pra fazer, eu escrevia e tinha essa necessidade de socializar as loucuras da minha vida com outras pessoas (outras pessoas leia-se, as quatro ou cinco que liam o meu blog), de me sentir um ser social e querido e, pra isso, eu tinha que escrever coisas legais e as pessoas comentarem e eu receber um convite pra escrever um roteiro de um show de humor (sério, eu recebi esse convite e o fato dessa pessoa ter sumido do mapa e eu nunca ter visto seu nome em algum cartaz no Teatro 4 de Setembro não significa dizer que... bem, o convite é mais importante).

Quando eu não tinha namorado eu vivia constantemente inspirada, porque ora, ser encalhada e sofrer de dor de cotovelo aguda sempre te dá muita inspiração. Por mais foda que seja o escritor, a experiência prática sempre faz do texto, O Texto.

Quando eu não tinha namorado, eu tinha muito tempo livre pra fazer porra nenhuma e ficar só pensando na vida e contando histórias na minha cabeça e, quem sabe inconscientemente, contar as coisas que aconteciam na minha vida de maneira engraçada e descontraída não seria uma forma de me auto-promover, a fim de que algum cara legal me enxergasse e me pedisse em namoro pra eu poder ter mais o que fazer além de só ficar pensando na próxima coisa que iria escrever no blog.

Então, apareceu o Herlon (não por causa do blog, então, todo o meu marketing foi em vão, rsrs) e, sim, eu deixei de escrever no blog. Então, a culpa é toda dele! E eu até quis justificar, dizendo para mim mesma que não aconteciam mais coisas como antigamente, mas não era bem assim. Aí foi que as coisas começaram a acontecer mesmo. O negócio é que... Ser feliz dá preguiça. Ser feliz tira a vontade da gente de escrever bobagens e ficar respondendo comentários dos seus dois ou três leitores. Porque, cara, é um tempo que você gasta enquanto pode muito bem ficar dando uns beijos no seu amor (ou ficar vendo filmes repetidos, dá no mesmo).

Depois, é claro, eu comecei a trabalhar como eu mesma contei aqui. E, quando a gente passa muito tempo do dia ouvindo gente idiota mandando você fazer coisas idiotas, a gente fica muito cansado.

E, de repente eu tive um surto de sinceridade graças a mais uma das minhas loucuras. Ler bons textos me faz querer escrever também. E desde a semana passada eu encontrei o Blog Adorável Psicose, da Natalia Klein, aquela da série de mesmo nome que passa no Multishow. Tipo, cara, ela sou eu! Quer dizer, a parte de ser encalhada e não encontrar um homem que preste era muito eu, antes de conhecer o Herlon. Mas, os textos dela são ótimos e nós pensamos muito parecido. O chato é que eu não posso escrever tudo que eu penso, como a Natalia, porque eu não tenho um programa no Multishow. Portanto, ao invés de as pessoas acharem legal e engraçado, elas iriam me odiar por eu estar expressando a minha visão particular de mundo, que em sua maioria, envolveria pessoas do meu círculo social que, tipo, não iam achar legal coisa nenhuma.

Então, a culpa de eu não escrever mais com tanta freqüência é do Herlon. E a culpa de eu querer voltar a escrever é da Natalia Klein. Eu espero que a Natalia Klein supere a minha preguiça.

P.s.: Eu só quero avisar a vocês que, tipo assim, talvez eu fique com preguiça mesmo depois da Natalia... Pronto, falei!


É isso aí.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Empatia é "se colocar no lugar do outro".





É, ninguém me disse que seria fácil. Relacionamentos interpessoais não são fáceis. Amorosos também não. Ainda mais quando você é canceriana com ascendente em escorpião. Ainda pouco eu estava escorpiana, agora eu estou canceriana. Na verdade acho que ainda estou escorpiana também. Ah! O dia de nascimento é meu e eu fico com o signo que eu quiser!

A única coisa que eu sei neste momento é que estou com raiva. Queria poder quebrar coisas ao mesmo tempo em que quero que meus sentimentos sejam enxergados. É, esta é a palavra: enxergados.

Aprendi no curso de Qualidade no Atendimento ao Cliente... Empatia é você se colocar no lugar do outro. Eu concordo que isso deve acontecer mesmo. Principalmente... É, principalmente, com as pessoas que você ama. E é uma droga você fazer isso sozinha...

Agora eu tô com raiva por uma coisa que eu não teria feito (ou teria feito de forma diferente) porque eu teria me colocado no lugar do outro. Estou me sentindo insignificante... (Sim, algumas vezes eu sou uma pessoa carente e gostaria de ser tratada de forma mais especial. Droga de signo de câncer!!)

E mesmo com raiva, ainda assim, tenho que ser uma pessoa madura e coerente. Deveria ser proibido ser madura e coerente quando se está com raiva. Quem está com raiva deveria ter o direito de não ser maduro e coerente.

Eu acho que eu não estou pedindo muito, né? Será...? Eu só peço o que é esperado de mim, também. Eu só peço o que é esperado de mim...

Não gosto de me sentir assim. Porque é quando eu tenho que falar o que eu estou sentindo, também de forma madura e coerente. Eu não sei falar o que eu estou sentindo, MUITO MENOS, se forma madura e coerente. Na verdade eu sou um desastre nisso. Porque eu guardo tantos sentimentos dentro de mim que uma hora fica parecendo uma tempestade em um copo d'água, mas tem todo um contexto, sabe? Não, não sabe. Porque EU sei que não dá pra entender porra nenhuma do que tá escrito aqui, além de que, eu não sou boa do juízo. É uma droga, né?

Ah, quem é que liga????????

domingo, 7 de outubro de 2012

Noiva Doida da Lua!!!


É isso mesmo que vocês leram no título. E embora já tenha alguns meses em que eu me encontre com este status, só agora eu me senti a vontade para postar esta novidade aqui. Talvez porque, tipo, a ficha caiu agora, as coisas estão se encaminhando e... parece que tudo vai acontecer bem antes do que a gente planejava. Não, eu não estou grávida. Sou uma moça muito à moda antiga... Descobri isso também.

Então, tipo, estou naquela fase de olhar todos os blogs de noivas e ver os tipos de decorações e vestidos e flores e blá, blá, blá... Essas coisas que todas as noivas fazem. Além disso, ainda tem a decoração da nossa casa linda e todos esses detalhes que mulherzinha que é mulherzinha gosta de ver.

E, sinceramente, sinceramente meeeesmo, eu nunca me imaginei nesse papel. O papel de noiva, que vai casar brevemente, que vai viver com uma outra pessoa, que vai ter filhos com ela... escolhendo os utensílios domésticos com o companheiro... Sim, porque o Herlon não é um homem como os outros que, tipo, deixa essa parte  de decoração e arrumação só com a mulher... Já teve stress com a escolha do fogão, pode? Uma pessoa que só usa esse equipamento pra fazer brigadeiro queria me dizer qual o fogão que eu deveria querer, tipo, fala sério! Mas hoje ele já entendeu como é que as coisas funcionam... com relação ao fogão, claro, porque falta ele entender sobre a geladeira, sobre a cerâmica da cozinha, sobre o modelo de sofá e sobre como deve ser a disposição da cama no quarto... Mas, eu estou tendo bastante paciência... Não é possível que a gente não chegue a um acordo, né?

Eu sempre pensei em fazer tudo isso sozinha. Tipo, comprar minha casa sozinha, morar sozinha, ter um filho sozinha... É claro que isso se devia ao agravante de eu só me envolver com "uns cabôcos" sem jeito de homem, que não queriam nada com coisa nenhuma e acabou que, uma hora, eu achava que TODOS eram assim. Ainda bem que eu me enganei e encontrei O Cara, como eu disse uma vez pra um amigo que me perguntou se eu nunca ia me casar (também por causa dos meus pesadelos sem sentido em que eu me casava com caras bizarros...) e eu respondi, depois de pensar um pouco: "Eu vou me casar, sim. No dia que aparecer o Cara e ele fizer com que eu não tenha mais esses pesadelos, eu me caso com ele".

A nossa cerimônia vai ser BEM  a nossa cara e nada dentro do tradicional, porque, tipo, totalmente o que todo mundo faz não tem nada a ver com a gente. Vai ser pra poucas e bem selecionadas pessoas e bem divertida, é o que nós queremos. E, eu não vou contar mais nada porque, senão, não tem graça, ora!

Estamos felizes com o rumo que as coisas estão tomando e ah... temos um estilo reservado e eu prefiro não deixar tudo muito a mostra nas redes sociais e aqui no blog porque não é o meu jeito de lidar com as coisas...

E pra distrair um pouco quem que quer que seja que ainda leia este blog... Vamos relembrar o que eu ainda pensava do casamento, justamente no ano em que conheci meu futuro marido, Herlon da Costa Silva.

Então leiam aqui e aqui!

É isso aí!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Decifra-me ou devoro-te!



Eu não sou uma pessoa expansiva. Eu não sou aquele tipo de pessoa que faz amizade aonde chega e que puxa assunto na parada de ônibus ou na fila do banco. Aliás, eu odeio quando as pessoas puxam assunto comigo na parada de ônibus ou na fila do banco. Isso vocês podem comprovar nesse post aqui.

Sabe aquele conselho que os nossos pais dão pra gente, quando a gente é criança, de não falar com estranhos? Eu levei ao pé da letra. Me dá um tipo de agonia quando alguém que eu nunca vi na vida chega falando comigo como se fôssemos amigos de infância. Mesmo que a infância da outra pessoa tenha sido BEM  antes da minha.

Então eu sou calada, porque eu acho que nem tudo o que passa pela minha cabeça eu devo dizer por aí. Eu acho que quando a gente sai falando as coisas só por falar, acaba dizendo mais besteira do que deveria ou se expondo mais do que deveria (que o diga minha amiga Samantha Tárcia...). Além do que, eu prefiro mesmo só ficar ouvindo o povo falar, até pra saber com quem eu estou me metendo.

Os que não me conhecem e chegaram até esse texto devem estar pensando: "Nossa, essa garota é esquisita... Ou chata... Ou antipática... Ou só quer ser e tal... Ou parece um robô..." Pode crer, eu já ouvi isso de muita gente, depois que elas me conheceram, é claro, e viram que na verdade eu sou bem melhor do que aparento, quando elas têm coragem o bastante pra passar por cima dessa seriedade toda que eu coloco na minha cara (é meio que uma tática de expulsa-desconhecido) e me conquista de alguma forma, me deixando a vontade pra falar besteira (besteira legal), pra ser palhaça, pra fazer os outros rirem, pra ouvir o que não deu certo e que deixou as pessoas tristes.

Essa gente aí é a que, tipo, não levou a sério a frase: "A primeira impressão é a que fica."

E como homenagem ao que parece ser o meu único leitor atualmente, eu vou lembrar aqui uma entrevista que eu dei pra TV Antena 10 (olha como eu sou chique e famosa!) em uma matéria do meu amigo e repórter Helder Vilela (tá, eu apareci na matéria porque sou amiga do repórter e não porque sou chique e famosa).

Esse cara aqui, ó!

O tema da matéria era: "A primeira impressão é a que fica?". Ele lembrou de mim exatamente porque a primeira impressão que ele teve de mim nos primeiros dias da faculdade de jornalismo, estava errada. E como ele teve a coragem de passar por cima daquela minha cara de não-fale-comigo-que-eu-não-te-conheço, a primeira impressão que ele teve de mim totalmente se desfez e ele foi o primeiro amigo que eu fiz, numa sala de quarenta pessoas que deviam me achar a maior esquisitona porque, tipo, eu não falava com ninguém mesmo e vivia com a cara enfiada num livro, que era exatamente uma forma de inibir as pessoas de se aproximarem porque, ora, ninguém vai querer interromper a leitura de alguém pra o que quer que seja. A não ser que essa pessoa seja o Helder Daniel.

Então ele interrompeu mesmo a minha leitura (de um livro que eu já sabia de cor de tanto que eu li) e a gente começou a conversar e eu nem me indignei com a audácia dele (rsrsrs).

E, bem, ele lembrou de mim pra matéria porque eu sou assim: a primeira impressão que as pessoas têm de mim geralmente não é positiva mas, acaba que ela não fica. Bem, nem sempre, quer dizer. Não se pode agradar a todos, né gente?

Então, eu sou uma pessoa pra dentro. Os meu pensamentos são meus, os meu sentimentos são meus (eu sou quase uma Lady Kate) e eu só vou dividir com mais alguém se e somente SE, eu confiar nessa pessoa. Às vezes eu me engano, claro. Não muito, mas acontece. Então eu me fecho de novo e, cara, tipo assim, a pessoa pode até pensar que tá totalmente tudo bem, mas não é bem assim não...

E por eu ser uma pessoa "pra dentro", algumas pessoas que são bem "pra fora" se incomodam com esse meu jeito meio "Esfinge" de ser. Tem gente que morre se não souber tudo sobre você e sobre a sua vida e na falta de material, ora, ela inventa mesmo. E tem gente que parece que tem um dia de 27h porque, ela pode estar ocupada com o que for mas, fala sério, sempre sobra um tempo pra conferir a vida alheia. E é esse tipo de gente que mais se irrita com o meu jeito. Porque eu não saio falando da minha vida assim por livre e espontânea vontade. Porque eu não tenho uma caixa de perguntas prontas pra colocar o BABADO em dia. A não ser com meus amigos, tipo óbvio, que são poucos mas são os melhores.

Então eu mando um beijo e um abraço bem apertado pra todos aqueles que não foram nenhum pingo com a minha cara (nem com meus cabelos) quando me conheceram, mas que agora totalmente me adoram. Em especial Rosana Maria (a cumade), Samantha Tárcia, Merinha E Helder Vilela.

Os que eu não mencionei aqui, sintam-se abraçados também. Mas, tipo, vocês sabem que o abraço só vai valer se eu tiver com o nome de vocês na cabeça. Então é melhor não agradecerem o abraço pessoalmente porque, meio que pode gerar um certo constrangimento porque a minha cara vai ser de você-não-tava-na-lista-de-abraços-então-não-me-agradeça-por-um-abraço-imaginário-que-eu-não-te-dei.

Então...
É isso aí!!