Ontem eu arrumei o meu armário sem querer. É, sem querer. Tipo, eu estava procurando um papel com uma uma receita de frango e, quando dei por mim, tava arrumando o tal do armário. Tinha muita bagunça e eu joguei 10 quilos de papel fora.
Pra quem não sabe, eu sou a maníaca do papel. Ninguém pode me dar papel e pedir que eu guarde... Eu guardo mesmo! Aliás... não precisa nem me pedir um absurdo desses. E, mesmo com 10 quilos a menos de papel estocado, ainda ficou um montão, então daí vocês tiram a minha doença psicopata por papel.
Bem, o fato é que, em meio a esse papel todo, eu achei um poema do Nilson que ele me deu quando a gente estudava o terceiro ano do Ensino Médio.
Eu olhei aquelas frases malucas e me deu um quentinho no coração ao mesmo tempo em que me veio a sua imagem na minha cabeça.
Nilson, eu queria que tu ainda estivesse aqui, pra continuar escrevendo esses poemas malucos e me pedir pra guardar, como este...
Mil segredos
Um dia eu estava pensando e falando
Um dia de noite, eram dez horas
Um dia de noite era meia noite e meia era dez e meia
Minha meia estava com meio chulé
O vento colorido e frio passava com seu cheiro de mulher
Mas mesmo assim, continuei sentado
Num banco redondo de quatro cantos
Estou lendo um jornal sem letras no reflexo da luz apagada
Com três manchetes seguintes:
"A ÁFRICA ERA RICA, HOJE ELA É POBRE"
"OS PAÍSES RICOS SÃO RICOS PORQUE ROUBARAM A ÁFRICA"
"A ÁFRICA ENRICOU OS RICOS E OS NOBRES"
Olhando para o céu, percebi que as estrelas eram gotas de mel
Pensei no meu segredo
Segredo é que tenho mil mulheres
Mas mil mulheres não me querem como seu segredo.
(Josenilson Ferreira de Lima)
Pra quem não sabe, eu sou a maníaca do papel. Ninguém pode me dar papel e pedir que eu guarde... Eu guardo mesmo! Aliás... não precisa nem me pedir um absurdo desses. E, mesmo com 10 quilos a menos de papel estocado, ainda ficou um montão, então daí vocês tiram a minha doença psicopata por papel.
Bem, o fato é que, em meio a esse papel todo, eu achei um poema do Nilson que ele me deu quando a gente estudava o terceiro ano do Ensino Médio.
Eu olhei aquelas frases malucas e me deu um quentinho no coração ao mesmo tempo em que me veio a sua imagem na minha cabeça.
Nilson, eu queria que tu ainda estivesse aqui, pra continuar escrevendo esses poemas malucos e me pedir pra guardar, como este...
Mil segredos
Um dia eu estava pensando e falando
Um dia de noite, eram dez horas
Um dia de noite era meia noite e meia era dez e meia
Minha meia estava com meio chulé
O vento colorido e frio passava com seu cheiro de mulher
Mas mesmo assim, continuei sentado
Num banco redondo de quatro cantos
Estou lendo um jornal sem letras no reflexo da luz apagada
Com três manchetes seguintes:
"A ÁFRICA ERA RICA, HOJE ELA É POBRE"
"OS PAÍSES RICOS SÃO RICOS PORQUE ROUBARAM A ÁFRICA"
"A ÁFRICA ENRICOU OS RICOS E OS NOBRES"
Olhando para o céu, percebi que as estrelas eram gotas de mel
Pensei no meu segredo
Segredo é que tenho mil mulheres
Mas mil mulheres não me querem como seu segredo.
(Josenilson Ferreira de Lima)
2 comentários:
Poema típico do Nilson mesmo. Que saudade daquele maluco...
Lanussa vc me permite colocar esse poema no meu blog tbm?
Oxe! Claro que pode colocar!!! Ele tem que ser lembrado sempre por todos os amigos dele.
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