quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tá acabando...


Pois é... O ano está acabando. Está quase na hora de fazer o Balanço 2007 e lembrar o que me aconteceu (de bom ou de ruim) neste ano que está indo embora.

E como forma de recordação eu vou colocar aqui o Balanço 2006, do qual as pessoas tanto gostaram.

Aí vai!!

BALANÇO DE 2006

O ano passado foi um ano movimentado. Ano de descobertas, de mudanças, de novos amigos, de novas formas de curtir a vida...

Nem tudo foram flores. Não faltaram decepções. Me magoei de verdade com pessoas que, ingenuamente, achava que gostavam de mim. E elas têm consciência disso, eu tenho certeza.

2006 foi um ano de pancada-na-cabeça. Putz, acordei e vi realmente quem eu era. Doeu, sofri, não gostei do que vi: ingenuidade demais, abnegação aos outros totalmente sem sentido, uma tentativa frustrada de corresponder às cobranças que recebia diariamente da família, dos amigos, professores, desconhecidos, conhecidos, os outros, todo mundo... Ser boa filha, boa irmã, boa amiga, boa aluna, boa pessoa, boa em tudo, a melhor.

A pancada na cabeça_ que me foi dada por alguém que dizia gostar de mim, muito_ me fez cair a ficha. Me perguntar: "Putz! Por que EU, justamente EU, tenho que ser perfeita?" Uma coisa que eu estou totalmente longe de ser. Aviso aos navegantes: EU TENHO DEFEITOS!! Sim, defeitos, como todo mundo. Porque, presta atenção! Eu sou humana. E nenhum ser humano é perfeito. Então... Já que eu não vim de Marte...

Eu sinto raiva, fico magoada, falo palavrão, acho chato estudar (mas estudo), choro ( até vendo comercial-de-sabão-em-pó-com-final-feliz), sou antipática às vezes, fico triste... Não sou alegre e saltitante 24h por dia. Tenho meus dias de mau-humor, TPM, essas coisas.

Não tô ficando doida, não. Estou expondo meus defeitos pra todo mundo. Pra ver se todo mundo pára de me cobrar a perfeição. Ser perfeita é mais chato do que ser defeituosa.

Então, eu até que mudei um pouco e sem incentivo de ninguém, porque só me diziam: "Você não tem que mudar, não. Tem que ser do teu jeito". E é claro, a maioria dessas pessoas continuaria se beneficiando desse meu jeito tolo, ingênuo, patético, às vezes.

Aprendi a ser mais sincera. Comigo e com os outros. Não totalmente. É um grande desafio. Mas pelo menos não sou mais de esconder meus sentimentos. Digo do que gosto, do que não gosto. De QUEM gosto, de QUEM não gosto. Descobri que ser direta e objetiva às vezes é o melhor caminho.

Em 2006 eu quis gritar, fugir, pular no pescoço de algumas pessoas, mandar todo mundo pro inferno, sumir do mapa, nunca mais sair de casa, nunca mais amar, fiquei cansada de todo mundo! Quase pirei! Bem, metade de tudo isso passou quando minha menstruação chegou. A metade que ficou, eu soube administrar muito bem. Descobri que sou forte pra caramba.

2006 também foi um ano de descartar pessoas da minha vida. Esquecer de vez, quem só mentia pra mim, brincava com o meu destino e me fazia sofrer.

Ah... Mas também foi ano de tomar vinho com Merinha e Jonilza, Barragem do Bezerro de madrugada, de Semana Santa na "Araruama", de conhecer Dudu, Diógenes, Marcelo, Arnaldo, de forró (quem diria?), de piscina na casa de Dona Nira, do Will descobrindo sua "criança-interior", de Cecília-amiga-o-tempo-todo, de Claudio! Você nem sabe, mas foi muito importante num momento vou-me-jogar-da-primeira-ponte. Valeu por aparecer na minha vida!

Foi um ano de rir depois de tudo, de rir até chorar, de rir pra NÃO chorar, rir até das desgraças, das confusões, rir pra chamar felicidade, rir pra seduzir, rir pra não esquecer que é horrível não poder sorrir... No final, eu transformei tudo de ruim numa grande piada... E. Ri. Pra. Ca-ram-ba! É isso aí! Acho que tô de volta e numa versão melhorada! Que venha 2007!!!

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